segunda-feira, agosto 16, 2010

Os Mercenários

Os Mercenários tem muito sangue, tiro, luta e afins. Talvez por isso já valha a pena. Pelo menos pra mim.
O filme chegou cheio de polêmica, depois que seu idealizador, o eterno ator de Rambo, fez umas declarações feias – e imperdoáveis - sobre o Brasil.
Na história, um grupo liderado pelo personagem – principal, claro – Sylvester Stallone, é recrutado para salvar um pequeno país das mãos de um ditador e um vilão que traficam, fazem terrorismo e ainda deixam triste a mocinha idealista, vivida pela Giselle Itiê.
O roteiro do filme fica a dever, mas tem elementos clássicos de filmes de ação que salvam. No elenco, gente boa como Jet Li, Jason Statham, Dolph Lundgren, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis. Estes dois últimos, inclusive, com um toque de deboche e bom humor.
Há elementos como um avião disfarçado de entidade ecológica cujo símbolo é um corvo sobre o mundo, diálogos com escárnios constantes e, curiosamente, misturam vida real e ficção. Num encontro entre Sly, Willis e Arnie, o personagem de Sly se refere ao de Arnie dizendo “éramos do mesmo time” e o outro retruca “ele gosta de selva”, numa clara alusão aos filmes de ação que ambos faziam (separados) em contraponto ao cargo de governador e ao personagem Rambo.
E alguns outros...


O Devan reconheceu outros caras mais pesados egressos dos ringues como Steve Austin, o brasileiro Rodrigo Minotauro e ainda o ex jogador de futebol americano Terry Crews. Eu não percebi... por que será?
Pra quem gosta de ação, como eu, o filme é porrada já na cena inicial. Aliás, dá pra esquecer que a maioria delas acontece no escuro e lembrar que são muitas, deliciosamente exageradas e com coreografias criativas, misturando golpes, tiros e facas.
Como todo filme americano, Os Mercenários tem um que – enorme – de previsibilidade, com cenas típicas de filmes de ação, frases de efeito e historinha de amor e rejeição. Mas só.
As cenas de ação são daquelas que a gente assiste e fica torcendo. Em alguns casos, até sem respirar.
Stallone está velho e isso fica muito mais claro no filme. Como ‘dono da bola’, saiu-se bem. Os Mercenários não traz reflexões ou pensamentos inteligentes, mas vale a pena. E tem gente dizendo que cabe continuação...

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