quarta-feira, outubro 06, 2010

Wall Street - O Dinheiro nunca dorme

Inacreditável como em todas as minhas férias, só fui ao cinema uma vez....
Fui com o D. ver o último filme estrelado pelo Michael Douglas... na sua última aparição antes desta última, magro e cadavérico, por causa do câncer que ta enfrentando.
O filme começa com o personagem dele, Gordon Gekko, saindo da cadeia depois de ter ficado 8 anos preso por fraude, lavagem de dinheiro e extorsão. Todos, crimes cometidos quando ele trabalhava como executivo da bolsa de valores.
Apesar de ter ficado tanto tempo fora de circulação, o nome de Gekko ainda soa forte no meio dos negócios. Alguns, o veem como o fraudador, o culpado. Outros, como um homem inteligente, bom de conversa e de cálculos e exemplo de executivo.



O jovem Jake Moore, vivido por Shia LaBeouf de Transformers, embora novato, tem carreira promissora no centro financeiro de Manhattan. Sua especialidade são as fontes renováveis de energia. O rapaz está apostando em uma pesquisa que está sendo desenvolvida na Califórnia e promete usar a força do mar para criar energia.
A trama amorosa da história envolta Jake e a jornalista Winnie Gekko. Sim, "Gekko". Filha do Gordon.
Ela, como em qualquer filme americado que se preze, despreza o pai pela vida que ele levou, quando tinha esposa e dois filhos. Mesmo assim, Jake fará de tudo para unir os dois e, de quebra, se aproximar de um dos seus ídolos.
Tem gente boa, gente ruim, ladrões, negociantes bons e nem tanto e muita, mas muita ganância.
O roteiro envolve o espectador num emaranhado de interesses, intrigas e conflitos que parece não ter fundo. Oliver Stone acerta a mão na direção e constrói um retrato interessante de quem são as pessoas por trás do mercado, a extensão de seu poder e como tudo pode mudar em menos de segundos no sistema capitalista, tal qual existe hoje.
O bom mesmo do filme, não é essa confusão toda que eles armam, mas aquela realidade do trabalho em Wall Street. Toda a loucura, a correria, os deslizes, os roubos, a rotina.
Vale a pena. Não é extenso, nem curto. Vem na medida certa.

Nenhum comentário: