Hoje, quem não tem uma câmera digital, tem um celular que a
substitui à altura. E nem é preciso dizer que não é fácil encontrar por aí quem
viva sem um telefone recheado de funções, que se transforma, em qualquer
situação, naquela câmera fotográfica necessária. Acho que pouca gente ainda
vive como eu: com um telefone que só liga e recebe chamadas e uma câmera
fotográfica na bolsa, sempre.
Mas o mais legal disso tudo são, mesmo, as fotografias. Tem
de tudo, de todo jeito.
A última “sensação” fotográfica foi o momento em que o
cinegrafista da rede Bandeirantes foi ferido por uma bomba, enquanto cobria uma
manifestação na cidade do Rio. A gente nunca imagina que um momento daqueles
vai ser eternizado, nem sabendo que tem um monte de fotojornalista e curioso
por perto. O fotojornalista tem o equipamento profissional, claro, e o curioso
tem o celular. Claro também.
Só que flagras vêm de outros carnavais. São imagens lindas
de festas, movimentos políticos, guerras, crianças e, mais importante que tudo
isso, os arquivos pessoais de cada um de nós.
Isso mesmo. Além da trajetória de um país, da luta de um
povo e do flagra de uma celebridade, tem as fotos de cada um de nós, que, hoje,
ficam guardadas em computadores, CDs e DVDs, porta retratos digitais... mas já
ficaram em grandes álbuns. Como na minha vida. As fotos que nasceram digitais
estão armazenadas em DVDs e CDs e, confesso, dificilmente, eu dou uma olhada
nelas... acabo me contentando com as que guardo no computador e no tablet,
porque estão ali, fáceis de serem vistas e revistas. Só que tenho as que
revelo. Ah, mas isso é o melhor de tudo. Eu sou das que não apenas guarda
fotografias em discos. Sou daquelas que revela, guarda em álbum, data cada uma
e, AMA olhar, olhar de novo, mexer, revisar....
Tenho mais de 10 mil imagens em papel. Festas de família, casamentos,
encontro com amigos, eventos sociais, simples passeios em shoppings, ida ao
cinema, férias, trânsito, dia a dia.... enfim, são imagens da minha rotina, que
não estão só no computador e no CD. Estão no papel, para serem vistas e
revistas a qualquer momento. E, com toda a certeza do mundo, o melhor mesmo é
ter a oportunidade de exibi-las. Contar a história de umas e outras então...
ah, que é bom demais!
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