quarta-feira, setembro 17, 2014

Sobre essa tal rede social

Cada dia é uma novidade. Eu abro o meu e-mail e lá está um convite de algum contato que faz parte da minha lista de endereços eletrônicos, pra eu participar de uma rede social que eu nunca tinha ouvido falar. Deletado. Mais tarde, um aviso de que Fulano de Tal está me seguindo em outra, que eu já tinha ouvido falar, mas nunca mais descobri como funciona. Deletado.
No dia seguinte, uma informação importante: "aumente sua rede profissional com a Sicrana", tendo como "Sicrana" outra rede, que impulsiona e enriquece seu curriculo. Ou alguma coisa parecida. Deletado.
Com isso, Sonico, Google+, Linkedin, Pinterest, Flickr e mais uma galera já são palavras que, se continuarem fazendo parte tão ativamente da minha lista de convites recebidos diariamente, vão acabar entrando em outra lista: a das palavras bloqueadas, que nem chegam à minha caixa de entrada.


Não, não, não, não to irritada e nem sendo grossa (pelo menos não é a minha intenção). To só externando um fato que vem acontecendo regularmente na minha vida internética.
E to dizendo isso, na verdade, pra chegar a outro ponto. Outro, que eu gosto muito, mas que de vez em quando me tira do sério também.
É o tal whatsapp. To nesse círculo há bem pouco tempo, confesso. Demorei a sucumbir a essa tecnologia. Antes de participar do clube, cansei de ver Aline Franco, Emilly Albertassi, Cris Batista, Thais Soares, a xará Flávia Resende e mais uma galera grudada do celular. E, em parte, minha inclinação à rede se deu por isso.
E a "felicidade" durou até a página 2. Criaram os tais grupos. Até aí, tudo bem. Só que, em quatro dias de aplicativo instalado, eu estava em 16 grupos. Não, não to exagerando. Minha cabeça praticamente fundiu! Era Lei Seca, Amigos de Quatis, Viagens ao Exterior, Mães de primeira viagem (não, não faço parte deste grupo na vida real), repórteres policiais e nem me lembro mais dos outros.
Beleza! Deletei 15 deles. Em uma semana, eu já tinha sido inserida em outros 2, nos quais, confesso, eu quis ficar. E até me divirto, confesso de novo.
Amigas lindas, equipe do trabalho e ocorrências da PM. Pronto. Mais que suficiente, como dizem por aí, dá pra rir e pra chorar. Acho que se aparecer outro, eu desisto.
Só que o whatsapp e seus avisos de mensagens na madrugada não foram suficientes na minha vida. Instalei o tal aplicativo de mensagens instantâneas do Facebook. Este sim é maldito. Em mais dois dias, prometo estar completamente irritada e desinstalar o tal. Por que? Oras, simplesmente porque ele interrompe tudo que eu estiver fazendo ao telefone. Se estiver escrevendo um SMS, ele bipa e interrompe. Procurando um contato na agenda do celular, bip e interrupção. Digitando no whatsapp, pin, lá ta ele piscando e abrindo involuntariamente, atrapalhando a minha comunicação que, como eu, é extremamente urgente, sempre.
Não adianta, ele sempre aparece.
E se continuar assim, eu desisto. De tudo. E de todas as redes sociais.
Ou começo logo a orar pra Laura ir embora logo e eu voltar a viver bem com as tão necessárias redes sociais nossas de cada dia.

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