A modelo e atriz britânica Lily Cole, de 27 anos, entrou para
o time dos famosos que atuam no mercado de startups e que já inclui nomes como
Ashton Kutcher e Jessica Biel.
Ela criou há um ano a rede social Impossible, que encoraja
as pessoas a fazerem coisas umas pelas outras de graça.
Funciona assim: o usuário se cadastra na rede e indica quais
habilidades pessoais possui, como escrever, ensinar matemática ou cantar.
Depois, pode postar na rede seus desejos e as coisas que gostaria de aprender.
Também pode oferecer o que sabe para quem precisa. Existem algumas
exceções: dinheiro e conteúdo sexual ou violento são vetados na rede.
Quem ajuda outras pessoas recebe um “obrigado”, uma espécie
de moeda virtual da rede. No perfil de cada pessoa é possível ver quantos
“obrigados” ela já recebeu. ”Um obrigado vale mais do que mil curtidas”,
é um dos lemas do site.
Lily afirmou à BBC o que a motivou a criar a startup.
“Na minha vida, as coisas que fiz de graça, por generosidade, foram algumas das
experiências mais felizes que já tive”, explicou.
A rede social Impossible existe há um ano e possui usuários
em 70 países. Além da versão para a web há também um aplicativo para o sistema iOS. Muitos brasileiros já estão usando o site.
A Impossible quer ser uma alternativa ao Facebook e a outras
redes sociais, por isso, Lily faz questão de frisar que o site é uma
organização sem fins lucrativos e que não tem publicidade. Segundo a BBC,
porém, um dos planos da startup é vender produtos no site.
Outras redes para aprender e trocar experiências de graça
O modelo da Impossible é semelhante ao de outras startups
brasileiras, como a premiada Bliive, criada pela jovem brasileira Lorrana Scarpioni, de
24 anos, apontada pela revista MIT Technology Review como uma das 10
jovens brasileiras mais inovadoras.
Na Bliive o usuário cadastra uma atividade da qual outras
pessoas podem participar gratuitamente, como, por exemplo, uma hora de aula de
desenho. Em troca, ganha uma moeda chamada TimeMoney, que pode ser usada como
crédito para participação em outras atividades oferecidas na plataforma.
Outros sites têm como foco a educação, em um movimento
chamado Crowdlearning (aqui).
Um deles é o site Nos.vc,
no qual as pessoas podem se cadastrar para organizar eventos sobre qualquer
coisa. O encontro só acontece se alcançar um número mínimo de inscritos e pode
ser gratuito ou não, de acordo com a vontade de quem organizou
Outro exemplo é o Cinese, que permite organizar encontros, como um passeio de
bicicleta no centro da cidade, e aulas sobre variados assuntos. O site não
cobra nada pelos eventos. O pagamento é opcional e a ideia é que as pessoas
contribuam com o valor que desejarem para ajudar na manutenção do site.
*Fonte: Estadão
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