segunda-feira, maio 11, 2015

Era de Ultron

Se um dos meus três leitores veio aqui ler uma crítica negativa do novo filme da série Vingadores, infelizmente, vai se decepcionar. Vou contra boa parte do que alguns estão dizendo: amei o filme! Talvez pelo fato de gostar muito dessa transposição dos quadrinhos para o cinema e, mais ainda, por ser simpática a todos os super heróis do grupo.
É claro que o filme deixa a desejar em alguns pontos, não posso negar. Talvez porque Joss Whedon soubesse que os milhões de fãs das sagas da Marvel garantiriam a bilheteria, ou porque a fórmula sempre deu certo.... Era de Ultron possa ter sido produzido meio que na acomodação.
Pra mim, algumas sequências de ação foram um tanto longas e repetitivas. Sobre a criatividade, que muitos estão dizendo que ficou aquém das expectativas, discordo. Pode ser que tenha faltado alguma coisa, mas não criatividade.
O filme acontece em vários países, com uma fotografia que faz jus ao que eu esperava, especialmente aquela torre dos Vingadores... o que é aquilo? No mais, tem gente comum em perigo, o que faz qualquer filme de ação ficar eletrizante e urgente, tem a Inteligência Artificial de Ultron, que nos deixa sem fôlego e, como não podia deixar de ser, finalmente, Jarvis, em pessoa. Ou quase.




O lado cômico do meu personagem favorito, o Homem de Ferro, em toda a sua grandiosidade, assim como todos os diálogos "espirituosos" do filme passaram meio despercebidos. Faltou inteligência e uma veia um pouco mais divertida pra manter o segundo filme da série no nível do primeiro e de todos os outros, com os quais vem sendo comparado.
É claro que há momentos e novidades ótimas. Os irmãos Pietro, de Aaron Taylor-Johson e Wanda Maximoff, de Elizabeth Olsen, são um capítulo à parte. Os russos ficaram reféns ainda crianças, quando a casa em que moravam foi alvo de uma bomba, que tinha a logo da empresa de Starks. Aí, pronto, os gêmeos crescem buscando vingança e chegam a se unir a Ultron na luta, mas, óbvio, percebem em tempo e mudam de lado.




O rapaz morre ao proteger uma criança civil, na última grande cena de ação, e a jovem se une aos Vingadores e termina como promessa para o próximo filme, já deixando uma super expectativa pela capacidade de manipular mentes e a realidade.
E não podia deixar de destacar, ainda, o amor correspondido de Huck e da Viúva Negra. Os dois dividem momentos fofos, como o toque das mãos, que acalma o homem verde e traz o Dr. Banner, de Mark Ruffalo.



Já Gavião Arqueiro, do querido Jeremy Renner, ganha mais espaço, com uma casa no meio do nada, filhos e uma esposa grávida, embora tenha ficado meio perdido na trama.
Era de Ultron vale a pena. Vale o ingresso, vale pela trilha, pela fotografia, pelos heróis, pela promessa da próxima equipe dos Vingadores, que, pelo jeito, perdeu o Arqueiro, Thor, Huck e o Homem de Ferro. Vale mesmo. Talvez peque pelas cenas muito longas e pelos "exageros exagerados", como a cidade retirada da terra e levada aos ares , mas, no fim, acaba valendo a pena também!

Nenhum comentário: