Eu sou simplesmente APAIXONADA por futebol. Sou do tipo que deixa de fazer um monte de coisas pra assistir a um jogo pela TV. E olha que nem precisa ser Fla X Flu na final da Copa do Brasil... pode ser XV de Piracicaba contra O flamengo de Sinope (é, e pode acreditar que existe messssmo! Eu mesma assisti a um jogo dele quando fui ao Mato Grosso do Norte...).
Hoje, dia de Brasil e Equador na televisão... eu já tinha me esbaldado à tarde assistindo ao jogo da Argentina, também pela Copa América, e não estava nada empolgada pra assistir a seleção do Soneca. Sem falar que eu tava envolvida com o término das matérias que comporão o Informativo Luta Fenaj!, e se demorassse mais alguns minutos pra finalizá-las, por certo o impresso não ficaria pronto pra ser distribuído no próximo sábado.
Mas voltando ao jogo da seleção do Atchim... na hora que começou, eu me segurei e não fui dar uma espiada. Mantive a televisão desligada e o rádio bem longe de mim, pra evitar a cobiça...
O caso é que eu fiquei na expectativa de um gritinho qualquer, vindo de algum lugar, mesmo que fosse um tímido, do meu pai que tava assistindo ao jogo da seleção do Zangado na sala, há alguns metros e um corredor do meu quarto, mas isso não aconteceu.
Lá pelas tantas, depois de ter esperado muito e até esquecido, pelo menos temporariamente, que estava acontecendo um jogo da seleção brasileira pela Copa América, olhei no relógio e calculei mais ou menos que já devia estar começando o segundo tempo. Ah.... aí liguei a TV! E qual não foi a minha surpresa ao encontrar um placar de zero a zero, aos doze do segundo tempo! Qual não foi a minha surpresa? Ah, não tive surpresa nenhuma! Venho acompanhando o desempenho da seleção do Mestre há algumas competições e amistosos e um resultado de zero a zero (porque não existe Brasil -2 a Equador 0).
Meus pensamentos acompanharam os meus ouvidos, que davam sinais de irritação para o meu cérebro (isso sempre acontece quando ouço as narrações do Galvão Bueno. Dessa vez não era diferente!) e os meus olhos apenas olhavam a TV, sem enxergar. Dá pra entender? É a mesma coisa que acontece quando a gente tá escutando aquele cara chato falar um monte de baboseiras pra gente e quando ele pergunta o que a gente acha, olha o mico! A gente percebe que tava pensando em marcar o salão no dia seguinte e não ouviu nada do que ele dizia.... Pois é, era exatamente assim que eu estava, me preocupando em xingar mentalmente a ignorância profissional do Bueno quando vi que o Robinho sofreu um pênalti. Cara! Eu não acreditei!!! Aquele era um sinal de que se Deus é brasileiro, o papa é carioca, e o Brasil é hexa!
Tá, o Robinho foi lá, fez uma graça, tomou distância e bateu MAAAAAAALLLLLLL o pênalti. Foi tão mal batido que eu até torci pro goleiro pegar... Faltou categoria, treino e, por mais que pareça que não, criatividade. O moleque colocou a bola no mesmíssimo lugar onde tinha colocado no pênalti batido no jogo anterior. Eu quase não acreditei!
Eu até ia assistir ao jogo da seleção do Feliz inteiro, mas quando, segundos depois do gol do 'artilheiro da seleção na competição', o Galvão disse: "Foi mal batido, mas pelo menos entrou", eu desisti!
Sem acreditar - no jogo, no desempenho da seleção e no comentarista -, eu desliguei a TV. Só voltei a ligá-la quando, pelas minhas contas, já tinha dado tempo de o jogo terminar.
Voltei pros meus textos, pros meus e-mails e larguei pra lá.
Queria mesmo é que o Brasil estivesse no grupo da Argentina logo na primeira fase. Talvez isso ensinasse o Dunga - é esse mesmo o nome dele? É que eu sempre me confundo... - a escalar a seleção baseado em apenas um princípio: o de que pra estar na seleção principal, o cara tem que pelo menos ser um craque. No mínimo....
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