Até parece que ninguém se deu conta disso ainda. Todo mundo pensa nisso, por menos que se preocupe. Comigo não foi diferente!
Hoje eu tava na rua e passei por um casal. A moça estava com um bebê no colo. Passei sem me dar conta de que aquela moça (a mãe) era a filha de uma amiga de infância da minha irmã. A avó do bebê e a Mônica foram criadas juntas. Quando soube, tive um sobressalto! O tempo passa e a gente não se dá conta.
Pensando no passar do tempo, eu me lembrei de ter corrigido meu pai. Eu tinha dois anos de idade e ele me apontou uma galinha e disse: “Ali, Favinha, a cocó!”. Ao que eu respondi: “Cocó, não, pai! É galinha!”. Isso é história até hoje...
Lembro que a primeira palavra que li foi “semáforo”. Eu havia aprendido a ler em casa, com a minha mãe, e nunca tinha ido à escola. Saber o que era semáforo, então, nem pensar!
Lembro-me do dia em que falei com a minha mãe que não queria mais ir ao jardim de infância, porque lá só tinha crianças que não sabiam ler e escrever, e eu já sabia. Tinha só três anos de idade. Semanas depois, diante da minha insistência, minha mãe me colocou como ouvinte numa turma de pré-escola e eu nunca mais saí de lá (de lá até que eu saí... da vida de estudante é que não!).
Hoje eu tava na rua e passei por um casal. A moça estava com um bebê no colo. Passei sem me dar conta de que aquela moça (a mãe) era a filha de uma amiga de infância da minha irmã. A avó do bebê e a Mônica foram criadas juntas. Quando soube, tive um sobressalto! O tempo passa e a gente não se dá conta.
Pensando no passar do tempo, eu me lembrei de ter corrigido meu pai. Eu tinha dois anos de idade e ele me apontou uma galinha e disse: “Ali, Favinha, a cocó!”. Ao que eu respondi: “Cocó, não, pai! É galinha!”. Isso é história até hoje...
Lembro que a primeira palavra que li foi “semáforo”. Eu havia aprendido a ler em casa, com a minha mãe, e nunca tinha ido à escola. Saber o que era semáforo, então, nem pensar!
Lembro-me do dia em que falei com a minha mãe que não queria mais ir ao jardim de infância, porque lá só tinha crianças que não sabiam ler e escrever, e eu já sabia. Tinha só três anos de idade. Semanas depois, diante da minha insistência, minha mãe me colocou como ouvinte numa turma de pré-escola e eu nunca mais saí de lá (de lá até que eu saí... da vida de estudante é que não!).
Eu me lembro com alguma perfeição de um pouco de cada aniversário que tive. Lembro-me de cada um dos amiguinhos que hoje não o são mais, ou que ainda o são. Lembro-me de passeios perfeitos no parque, no zoológico, na praia e na casa de parentes, por esse Brasil a fora.Lembro-me de ter sofrido pela morte do meu avô. Com certeza foi a minha primeira perda. Lembro-me do primeiro gelo na barriga ao ver um garoto, do primeiro beijo na boca.
Lembro-me de coisas mais recentes, como a primeira reportagem publicada, a primeira coletiva, a primeira cobertura policial (e lembro-me também de todas as outras). Lembro-me perfeitamente do tamanho do sofrimento por estar longe de tudo e de todos...
De algumas outras coisas ainda não posso me lembrar da primeira vez. Ou porque eu me esqueci mesmo (isso é fácil, eu sofro de amnésia crônica) ou porque elas ainda não aconteceram.
Se eu pudesse, tudo isso estaria documentado, pra poder lembrar-me com exatidão dias, festejos, momentos, olhares e sorrisos. Como não tenho, dedico-me às agendas diárias e às fotografias. Vê-as e relê-las é sempre sinônimo de momentos cheios de gargalhadas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário