segunda-feira, agosto 13, 2007

Diferentes tamanhos

Gente, eu no alto "dos meus" 1 metro e sessenta e mínimos sei, ou melhor, sempre achei que soubesse reconhecer uma pessoa alta. A minha tia Birinha, por exemplo, é uma mulher pela qual eu sempre punha a mão no fogo: "É alta sim. E pronto".
Desde um mês atrás, porém, essa minha concepção mudou um pouco. Primeiro, no domingo do fim de semana que passei com Tathy e Marcelo na Terra do Pan... aquelas aventuras que renderam uma série de posts aqui, lembra? Pois é. Foi naquele domingo.
Logo no começo do dia, hora do café da manhã no Melià do lugar onde o vento faz a curva. Quem a gente encontra? O Oscar. É, eu digo "Oscar" porque vai ser fácil de todo mundo ligar o nome à pessoa, mas eu queria mesmo dizer "Camila". Não entende o porquê disso, não é? Eu explico em rápidas palavras: "Camila" porque conheci uma assessora de imprensa em Brasília que não tinha nenhuma expressão facial. Se alguém dissesse a ela: "Camila, você ganhou o maior prêmio que a Mega Sena já pagou em todos os tempos" e se alguém dissesse a ela (em outra ocasião, por favor! Seria indigno eu colocar as duas situações de comparação juntas): "Camila, seu pai morreu!". Sabe qual a mudança da expressão facial dela, ante as duas "informações" recebidas? Nenhuma! Ela ficava com a mesma cara de caneca (plagiando Ana Carolina).
Pois é. E com o Oscar é exatamente assim. Ele tem a mesma cara de caneca em todas as ocasiões. Se bem que o que me fez citá-lo neste texto não tem nada a ver com a cara sem expressão dele. Ele tá aqui porque é grande. Grande mesmo!
A foto pode comprovar isso. Eu dei uma cortadinha na origina, porque através dela não seria possível ter uma idéia do quão grande ele é.
Foi um custo pra eu convencer o Marcelo a ficar ao lado dele nesta foto. O Marcelo queria que eu tirasse uma foto do cara sozinho. Dá pra acreditar? Eu até poderia ter feito isso, inclusive essa era a minha intenção. Mas depois que o vi de pé pensei que se ele saísse sozinho na foto, os meus três leitores que nunca o viram pessoalmente não conseguiriam ter idéia do tamanho real dele.
Ao final, convenci o Marcelo, que pelo menos sorriu. O Oscar ficou com a mesma expressão que ele manteve durante os seus 50 e poucos anos de vida.
Pensando bem, eu querer que ele mudasse só por causa da foto com o Marcelo seria demais mesmo.... Como não bastasse a minha decepção ao café da manhã, à tarde, na volta ao hotel, vindo do passeio pela orla do bairro do Rio mais distante do resto do mundo, encontramos o nadador Gustavo Borges. E sabe qual foi a máscara que caiu desta vez? A da Tathy, que se acha tão, mas tão, mas tão alta que no orkut dela só tem comunidades do tipo: "Só acima de 1,70", "As lindas de quase 1,80", "Hortência? Que nada! Ela é baixinha"... e por aí vai. E vocês que estão lendo este post podem até não acreditar, mas ela disse isso pro Borges na hora da foto: "Puxa... eu me achava tã alta!", ao que ele respondeu: "Que isso, bonita!? Você é tão baixinha...".
Acho que ter ouvido isso de uma pessoa que não eu, fez a Tathy abandonar de vez a única sapatilha que ela tem (que por acaso so a tinha há três meses, desde que nós nos embrenhamos numa aventura por Sampa) e dar cabo de todas as rasteirinhas, chinelos e todos os sapatos com saltos menores de 11 centímetros!
A foto, pra provar!

E antes que eu me esqueça: este foi o último dia que a minha amiga usou uma sandália baixinha. Depois disso... mais nunca!

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguma coisa me diz que vc tá me zuando... Não sei, não.
Ah, não teve o "tão" antes do baixinha, não, tá!
Ele só disse: "que nada, vc é baixinha!" Não seja injusta.
Ah, só pra constar: eu tenho UM METRO E SETENTA DE ALTURA!