Não, não é nenhum namorado novo. To com o velho mesmo (tenho que avisar sempre que não há trocadilho naquilo que escrevo, né?).
É o meu curso de inglês mesmo... pra não sofrer de novo algo parecido com o que me aconteceu duas vezes há bem pouco tempo. Uma delas eu já falei aqui, foi no fim do mundo, quero dizer, na Barra, com o Marcelo, a Tathy e a desconhecida Patrícia se entendendo sobre o mar ser presente ou bênção de Deus.
A outra aconteceu essa semana. Eu tava na rodoviária esperando uns amigos para irmos juntos ao aniversário de uma garota que eu não conhecia, mas que conheci naquela noite e vi que é boa gente para caramba. Tava lá, esperando, esperando, porque a galera tava muito atrasada, quando vi que desembarcaram de um ônibus um casal. Sabe aquelas pessoas que trazem estampado na testa o aviso de que são de outro país? Pois é. Muito magros, muito altos, muito louros, com muita bagagem, muito feios, muito desengonçados, muito tudo de ruim. Ta, mas como eu sempre que eu saio do tema principal do post, preciso voltar....
Voltando
É o meu curso de inglês mesmo... pra não sofrer de novo algo parecido com o que me aconteceu duas vezes há bem pouco tempo. Uma delas eu já falei aqui, foi no fim do mundo, quero dizer, na Barra, com o Marcelo, a Tathy e a desconhecida Patrícia se entendendo sobre o mar ser presente ou bênção de Deus.
A outra aconteceu essa semana. Eu tava na rodoviária esperando uns amigos para irmos juntos ao aniversário de uma garota que eu não conhecia, mas que conheci naquela noite e vi que é boa gente para caramba. Tava lá, esperando, esperando, porque a galera tava muito atrasada, quando vi que desembarcaram de um ônibus um casal. Sabe aquelas pessoas que trazem estampado na testa o aviso de que são de outro país? Pois é. Muito magros, muito altos, muito louros, com muita bagagem, muito feios, muito desengonçados, muito tudo de ruim. Ta, mas como eu sempre que eu saio do tema principal do post, preciso voltar....
Voltando
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Eu estava lá e os dois vieram em minha direção. Eu já estava esperando que eles viessem pedir algum tipo de informação. Não demorou muito para que a moça se aproximasse de mim e dissesse algo inintendível. Lá na Barra eu consegui entender o que a Tathy e o Marcelo diziam, por isso acho que a moça tava falando algum idioma de outro planeta.
Eu fiz cara de que não tinha entendido e ela repetiu exatamente a mesma coisa. O rapaz estava afastado de nós duas e olhava com olhar divertido. Nem sei porquê ele tava se divertindo... não tinha graça nenhuma! A moça repetiu umas duas ou três vezes a mesma coisa, sempre de forma a me impedir de entende-la.
Por fim eu me lembrei de que sou uma comunicadora, e que de acordo com as aulas da Denise Cerqueira na faculdade, eu preciso me fazer entender. Claro que aquela estrangeira não cursou a faculdade comigo, mas eu poderia arrumar uma forma de fazê-la me entender e não o contrário. Mesmo que fosse através de mímica. Algum dos meus três leitores tem dúvida do método que eu usei para que a feia me entendesse?
Olhei pra ela. Primeiro eu tinha que saber se ela queria “dormir” ou “comer”. Tinha me ocorrido que essas duas coisas são as únicas que fazem alguém que ta numa cidade estranha pedir informação a alguém. Bem, pra perguntar qual das duas ela queria, fui por partes. Coloquei as duas palmas das mãos encostadas uma à outra, sobre um dos lados do rosto com a cabeça levemente inclinada. Não, eu não tava perguntando se ela tava com dor de dente, tava perguntando se ela queria dormir. E logo depois eu perguntei se ela queria comer: coloquei uma das mãos espalmada para cima, à frente do rosto, na altura da boca, e fiz movimentos repetidos com os dedos, como se tivesse empurrando ar para dentro da boca. Esse foi até mais fácil... gordo é uma desgraça mesmo!
Ta. E por menos entendíveis que tenham sido os meus gestos, a garota entendeu. Entendeu e respondeu que queria dormir. Daí a minha inteligência supôs que ela queria um hotel.
E foi aí que começou a segunda parte da comunicação dificultosa. Eu disse que tava em Barra Mansa? NÃO??? Pois é. Eu tava na rodoviária de Barra Mansa, ou seja, não sabia mais o que dizer à garota.
Eu fiz cara de que não tinha entendido e ela repetiu exatamente a mesma coisa. O rapaz estava afastado de nós duas e olhava com olhar divertido. Nem sei porquê ele tava se divertindo... não tinha graça nenhuma! A moça repetiu umas duas ou três vezes a mesma coisa, sempre de forma a me impedir de entende-la.
Por fim eu me lembrei de que sou uma comunicadora, e que de acordo com as aulas da Denise Cerqueira na faculdade, eu preciso me fazer entender. Claro que aquela estrangeira não cursou a faculdade comigo, mas eu poderia arrumar uma forma de fazê-la me entender e não o contrário. Mesmo que fosse através de mímica. Algum dos meus três leitores tem dúvida do método que eu usei para que a feia me entendesse?
Olhei pra ela. Primeiro eu tinha que saber se ela queria “dormir” ou “comer”. Tinha me ocorrido que essas duas coisas são as únicas que fazem alguém que ta numa cidade estranha pedir informação a alguém. Bem, pra perguntar qual das duas ela queria, fui por partes. Coloquei as duas palmas das mãos encostadas uma à outra, sobre um dos lados do rosto com a cabeça levemente inclinada. Não, eu não tava perguntando se ela tava com dor de dente, tava perguntando se ela queria dormir. E logo depois eu perguntei se ela queria comer: coloquei uma das mãos espalmada para cima, à frente do rosto, na altura da boca, e fiz movimentos repetidos com os dedos, como se tivesse empurrando ar para dentro da boca. Esse foi até mais fácil... gordo é uma desgraça mesmo!
Ta. E por menos entendíveis que tenham sido os meus gestos, a garota entendeu. Entendeu e respondeu que queria dormir. Daí a minha inteligência supôs que ela queria um hotel.
E foi aí que começou a segunda parte da comunicação dificultosa. Eu disse que tava em Barra Mansa? NÃO??? Pois é. Eu tava na rodoviária de Barra Mansa, ou seja, não sabia mais o que dizer à garota.
Olhei ao meu redor e não tinha ninguém com cara de que saberia dizer aos dois onde encontrar um hotel (inclusive a garota deve ter se dirigido a mim por achar que eu fosse alguma poliglota na rodoviária de Barra Mansa... tonta mesmo!). Sabe o que eu fiz? Fiz um sinal com a mão, indicando a avenida Joaquim Leite, no sentido da Igreja Matriz. E liberei o casal.
Possivelmente um dos meus três leitores deve estar se perguntando onde fica um hotel por ali. Se eles não sabem, eu confesso: não sei também. O caso é que de nada ia adiantar eu dizer que não sabia. Ninguém ia entender nada mesmo! E indicar o sentido da Matriz era o mais sensato, porque no sentido Estamparia eles iam encontrar botequim, prédios e mais um monte de coisas, sem falar em mais feiúra do que jamais viram na vida. Um hotel, só mesmo cá em Volta Redonda.
É por essa e por outras que na terça eu retomo o meu curso de inglês. É, de fato eu não sei se a língua que a garota tava falando era inglês. Mas raciocina comigo: se não fosse, mas eu soubesse falar inglês, tentaria me comunicar com ela em inglês e se ela me dissesse algo como “i don’t speak english” (é assim mesmo que se escreve?), eu com certeza diria (em inglês): “Ow! Vai se lascar então! Aonde já se viu alguém não saber falar inglês?
To certa ou não to?
Possivelmente um dos meus três leitores deve estar se perguntando onde fica um hotel por ali. Se eles não sabem, eu confesso: não sei também. O caso é que de nada ia adiantar eu dizer que não sabia. Ninguém ia entender nada mesmo! E indicar o sentido da Matriz era o mais sensato, porque no sentido Estamparia eles iam encontrar botequim, prédios e mais um monte de coisas, sem falar em mais feiúra do que jamais viram na vida. Um hotel, só mesmo cá em Volta Redonda.
É por essa e por outras que na terça eu retomo o meu curso de inglês. É, de fato eu não sei se a língua que a garota tava falando era inglês. Mas raciocina comigo: se não fosse, mas eu soubesse falar inglês, tentaria me comunicar com ela em inglês e se ela me dissesse algo como “i don’t speak english” (é assim mesmo que se escreve?), eu com certeza diria (em inglês): “Ow! Vai se lascar então! Aonde já se viu alguém não saber falar inglês?
To certa ou não to?
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