Quando surgiu a blogosfera?
A melhor resposta está com os antigos sacerdotes da Suméria – hoje sul do Iraque -, por volta de 3000 a.C. Eles inventaram o “texto” no sentido de que os símbolos que eles gravavam em tabuletas de argila com um formão foram a primeira forma de escrita conhecida. Os egípcios surgiram com os hieróglifos. Os dois sistemas eram difíceis de usar e demoravam muito tempo para serem dominados, dando enorme autoridade e poder aos mestres dessa arte.
A humanidade finalmente chegou aos alfabetos. Talvez os fenícios tenham levado o alfabeto para a Grécia, ou talvez ele tenha chegado ali de outra forma, mas no final alguém escreveu a Ilíada, e um filme de Brad Pitt estava sendo feito. Os judeus também tiveram seu Livro, e ele percorreu o mundo com o povo de Deus. Os chineses inventaram o papel, os romanos inventaram a burocracia, e na época de César as ordens, os comandos, a contabilidade e tudo o mais que podia ser escrito estava sendo escrito. A Igreja assumiu sua posição de poder. Seguiram-se os mosteiros. Quando os bárbaros acabaram com tudo, os monges continuaram com seu trabalho de copistas, e a palavra escrita da humanidade foi preservada (...). Johannes Gutenberg abriu as portas, e surgiu a publicação para as massas.
Mas, como diria Lileks, Tudo. Era. Apenas. Texto.
A eletricidade deu uma nova velocidade à distribuição de texto. Samuel Morse patenteou o telégrafo em 1837. Em 1844, Morse enviou um cabo: “What hath God Wrought! [“O que Deus produziu”]. A resposta: um mercado de massa para a notícia. Todos queriam notícias, e não apenas “Extra! Extra! Leia tudo!”. Especialmente durante a Guerra Civil, e depois dela durante todas as guerras. A American Telegraph Company de Morse deu lugar à Western Union, que foi superada pela American Telephone and Telegraph. Os jornais entraram em cena, desenvolveram padrões “profissionais”, concordaram em algumas coisas, competiram ferozmente em outras.
(...)
Há muitas histórias sobre a internet disponíveis, previsivelmente, na internet. Um cientista visionário chamado Robert Kahn costuma receber crédito por ter mantido viva a pesquisa que acabaria levando a algo chamado Arpanet, que por sua vez acabaria levando a um número impressionante de acrônimos e, finalmente, ao sistema que chamamos de “internet”. Como apresenta um dos muitos relatos disponíveis na história oficial da Internet Society:
A humanidade finalmente chegou aos alfabetos. Talvez os fenícios tenham levado o alfabeto para a Grécia, ou talvez ele tenha chegado ali de outra forma, mas no final alguém escreveu a Ilíada, e um filme de Brad Pitt estava sendo feito. Os judeus também tiveram seu Livro, e ele percorreu o mundo com o povo de Deus. Os chineses inventaram o papel, os romanos inventaram a burocracia, e na época de César as ordens, os comandos, a contabilidade e tudo o mais que podia ser escrito estava sendo escrito. A Igreja assumiu sua posição de poder. Seguiram-se os mosteiros. Quando os bárbaros acabaram com tudo, os monges continuaram com seu trabalho de copistas, e a palavra escrita da humanidade foi preservada (...). Johannes Gutenberg abriu as portas, e surgiu a publicação para as massas.
Mas, como diria Lileks, Tudo. Era. Apenas. Texto.
A eletricidade deu uma nova velocidade à distribuição de texto. Samuel Morse patenteou o telégrafo em 1837. Em 1844, Morse enviou um cabo: “What hath God Wrought! [“O que Deus produziu”]. A resposta: um mercado de massa para a notícia. Todos queriam notícias, e não apenas “Extra! Extra! Leia tudo!”. Especialmente durante a Guerra Civil, e depois dela durante todas as guerras. A American Telegraph Company de Morse deu lugar à Western Union, que foi superada pela American Telephone and Telegraph. Os jornais entraram em cena, desenvolveram padrões “profissionais”, concordaram em algumas coisas, competiram ferozmente em outras.
(...)
Há muitas histórias sobre a internet disponíveis, previsivelmente, na internet. Um cientista visionário chamado Robert Kahn costuma receber crédito por ter mantido viva a pesquisa que acabaria levando a algo chamado Arpanet, que por sua vez acabaria levando a um número impressionante de acrônimos e, finalmente, ao sistema que chamamos de “internet”. Como apresenta um dos muitos relatos disponíveis na história oficial da Internet Society:
Assim, em 1985, a internet já estava bem estabelecida como uma tecnologia
apoiando uma ampla comunidade de pesquisadores e desenvolvedores, e estava
começando a ser utilizada por outras comunidades para comunicações diárias via
computador. O correio eletrônico estava sendo utilizado amplamente em muitas
comunidade, freqüentemente com diferentes sistemas, mas a interconexão entre
diferentes sistemas de correio estava demonstrando a utilidade de ampla
comunicação de base eletrônica entre as pessoas.
Os magnatas da comunicação não sabiam disso, mas debaixo dos seus narizes estava sendo construída a mais revolucionária de todas as tecnologias de transmissão pela qual o texto podia viajar: fácil de usar, praticamente gratuita e sem controle de entrada ou disseminação. As ferramentas para a ascenção da blogosfera estavam dadas.
Isso foi quinze anos antes que os indivíduos começassem a transformar sites estáticos em boletins de comentários e eventos freqüentemente atualizados e fornecendo links para outros sites e grandes notícias. Acredita-se que o primeiro weblog tenha sido chamado assim por um certo Jorn Barger, em dezembro de 1997. O site de Barger ainda funciona, embora ele seja o iconoclasta dos iconoclastas.
Um trio de pioneiros do blog começou a contar o número de weblogs existentes no início de 1999 e a lista não era longa, mas a atratividade do formato ficou óbvia para muitos empreendedores, que rapidamente tornaram disponível a tecnologia do “faça seu próprio weblog” que continua a se multiplicar pela internet.
Isso foi quinze anos antes que os indivíduos começassem a transformar sites estáticos em boletins de comentários e eventos freqüentemente atualizados e fornecendo links para outros sites e grandes notícias. Acredita-se que o primeiro weblog tenha sido chamado assim por um certo Jorn Barger, em dezembro de 1997. O site de Barger ainda funciona, embora ele seja o iconoclasta dos iconoclastas.
Um trio de pioneiros do blog começou a contar o número de weblogs existentes no início de 1999 e a lista não era longa, mas a atratividade do formato ficou óbvia para muitos empreendedores, que rapidamente tornaram disponível a tecnologia do “faça seu próprio weblog” que continua a se multiplicar pela internet.
Fonte: "Blog - Entenda a Revolução", Hewit, Hugh. Rio de Janeiro, 2007
5 comentários:
Fráaaaaaaavia,
Esse livro é seu? Me empresta?
O meu artigo científico da pós será sobre blog. Depois te explico direitinho.
Bjos ; )
Flávia:
Gostou do livro mesmo, né?
Lembre-se que na fila temos alcino, claudinéia, marcelo e thais. Só lembrem de me devolver no final risos.
Bjos,
Não me esqueci da fila imeeensa que tem de gente pra ler o livro depois de mim....
Até a Thais resolveu aumentar um pouquinho a espera!
Tem esse povo todo na lista de espera, Fráaaaaaaaaaaaaaaavia?
H U N F !
Vou ter que comprar um exemplar então, rsrsrs... Ou passar na biblitoteca do UBM. Hehehe!
Bjos ; )
É, Thais... tem muita gente na fila mesmo.
Pior é que eu acho que dificilmente você vai encontrar um exemplar dele lá na biblioteca do
UBM...
E se a gente tentasse furar a fila pra você???? rs
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