Mulher? É uma desgraça mesmo!

Acho que vou levantar aqui no brog a campanha buscando apoio para a idéia de que a humanidade seria mais feliz se Deus tivesse criado Adão e João e não Adão e Eva.
Eu sempre digo que mulher só faz coisa errada. E continuo acreditando nisso. Com o passar dos dias e com as coisas que eu vejo, fico cada vez mais convencida de que o mundo seria mais feliz com Adão e João.
Os meus três leitores podem estar pensando que seria mais triste, mais feio, mais sem graça, menos colorido, menos barulhento, mais inteligente e menos povoado. Só que eu penso diferente. Se Deus, em sua suma sabedoria, tivesse criado João no lugar de Eva, certamente Ele teria dado um jeitinho de colocar um pouco mais de coisas boas nos homens. Concordam? E provavelmente uma forma natural de reprodução da espécie humana.... se bem que Deus não teria que se preocupar com isso, afinal, sem a presença da Eva, eu duvido que o pecado teria entrado no mundo.
Ow... numa boa... que homem iria acreditar no papo sem nexo de uma serpente de pé, prometendo sabedoria Divina, se ele comesse a tal maçã da árvore que as Escrituras chamam de
"Árvore da Ciência", ou "do Bem e do Mal", ou "da Tecnologia" (depende da tradução)??? Fala sério... só uma mulher mesmo. Na moral... a imagem da representante do sexo feminino vem se tornando pública desde a criação da raça humana (e ainda tem gente que discorda de mim....).
Dia desses eu coloquei aqui no brog o meu grossário. As expressões e gírias que eu aprendi por aí e as que inventei com toda a inteligência lingüística que papai do céu me deu. Pois muito bem. Expliquei o motivo pelo qual sempre digo que "mulher é uma desgraça".
Em linhas gerais, pra quem ta com preguiça de clicar aqui e ver o que eu disse na íntegra, mulher é uma desgraça porque ela é sempre quem grita (de medo, de pavor ou simplesmente por ser mulher) nos filmes, é sempre quem se lasca, é sempre quem é facilmente desarmada (também nos filmes) quando finalmente consegue tomar o controle da situação, é sempre quem se apaixona quando não deve (eu que o diga) e se lasca, ÓVIO, enfim... se toda mulher fosse homem no cinema ou na vida real, a humanidade viveria com menos sofrimento.
Hoje à noite esse sentimento de que os humanos deveriam ser literalmente os 'homens' (e 'homem' não ser simplesmente a palavra usada para designar 'humanidade') me trouxe ao questionamento da essência deste assunto (nuss! E que essência! Eheh).
Dentre uns trezentos e sessenta e quatro filmes, eu escolhi "CAOS" pra assistir. Filme de 2006, de Tony Giglio.



A sinopse:

Você conhece a Teoria do Caos? tudo está infinitamente interligado. Quentin
Conners é um policial barra pesada que escapa da corregedoria após ser
considerado suspeito de ter assassinado uma refém, na tentativa de matar o ladrão armado. Shane Dekker é seu novo parceiro e a primeira missão é perseguir um assaltante de bancos de alta tecnologia que conhece muito bem como funciona o departamento de polícia. O jogo de gato e rato está só começando, até porque o
ladrão quer Quentin Conners no caso. Como não cair em armadilhas quando não há rastro nem dinheiro aparentemente roubado?

Beleza. Sinopse que faz qualquer pessoa que gosta de uma boa ação querer ver logo o filme (especialmente as que ainda não viram... eheh). O filme é sensacional. Perfeito. Daqueles filmes de ação que não se resumem em tiros, carros jogados em precipícios, prédios pelos ares e policiais corruptos. "CHAOS", como é chamado no título original, é muito mais. É um filme inteligente, desses que fazem a gente pensar.
Ótimo. Bem.... seria ótimo se não fosse a Karen Cross, policial vivida pela atriz Jessica Steen. Caraca... ela encarnou perfeitamente o papel de mulher. Mantinha um caso com o capitão (que nem era o careca perfeito da história). Foi desarmada, claro. Declarou paixão pelo Conners, o principal personagem do filme, e se lascou, porque ele deu um toco nela (merecido... mulher é o que mesmo?). Como não bastasse todos essas atitudes tipicamente femininas (que só não aconteceram em Tomb Raider por razões óbvias e em Kill Bill. Mesmo assim, em Kill Bill, só quando o Bill finalmente morre), a cabeçuda da Cross ainda denuncia a campana dos policiais na porta da casa do cara caçado (que por acaso, e só por acaso é um homem. Vivido pelo Wesley Snipes, diga-se de passagem). Pode um os meus três leitores imaginar como foi que ela deu conta de denunciar uma campana?
Eu mesma respondo: o bip dela toca. Cara! Só mulher mesmo pra manter o bip ligado, com o toque de chamada no último volume. Foi isso o que lascou tudo, lascou toda a equipe de investigação e fez ela se lascar inteira (merecido!).
Bem feito pra todo mundo que achou que colocar uma mulher na equipe ia dar certo. Ah, quem foi o tonto????? Duvido que teriam colocado uma mulher pra interrogar com sucesso aquele cara lá no hospital e que ela teria a mesma capacidade do homem que o fez de arrancar a confissão do dito cujo. Duvido também que, ao invés de um menino de vinte e poucos anos no papel do oficial que anota tudo e conhece com perfeição a Teoria do Caos, teriam coragem de colocar uma menina de vinte e poucos anos.... e continuo duvidando de um monte de coisas.
Se bem que foi melhor assim. Com mais uma mulher na história, o filme não teria chegado ao fim. Pelo menos não no DVD daqui de casa.





Ah, e só pra constar: a única coisa que não entendi foi todo o show de gargalhadas que o Dôgras deu, enquanto assistíamos ao filme e eu fazia comentários da mesma natureza deste texto.... perguntei a ele, mas ele não respondeu. Só se deu ao trabalho de me dizer: "Você não ia entender mesmo... é mulher, lembra?". O que será que ele quis dizer?