terça-feira, janeiro 15, 2008

BH

Este post é para explicar o que foi que me levou a BH. Não, não o avião (se bem que foi...), eu me refiro ao motivo que me levou a visitar a cidade de Belo Horizonte esta semana, precisamente na segunda-feira, dia 14. O motivo, em detalhes, me tomaria muito tempo descrever, mas basicamente, fui até lá acompanhar o Marcelo, que tinha problemas reais, oficiais e legais pra resolver.
Saímos de São Paulo no vôo de 19 e 30, graças a Deus. Sim, graças a Deus messsmo, porque se não fosse Deus, nós estaríamos até agora no aeroporto de Congonhas tentando uma vaga naquela aeronave, onde o Marcelo jura de pés juntos que reservou nossos assentos (hã!).
Isso poderia nem merecer detalhes, não fosse o fato de que, às 19 e 20, com os passageiros daquele avião praticamente instalados em seus lugares, as atendentes do balcão da companhia aérea decidiram que havia duas vagas e que poderíamos nos sentar nelas e, finalmente, ir pra Belo Horizonte. É, porque antes disso, nós já tínhamos atravessado o saguão do aeroporto pelo menos umas quatro vezes. Uma delas, inclusive, chamando a atenção de pelo menos setecentas pessoas, quando o Marcelo decidiu subir as escadas rolantes levando o carrinho com as nossas malas (nem precisa fazer essa cara..... eu disse a ele que não podia, mas ele saiu com um: “Claro que pode!” e se lascou).
Pois muito bem. Quando decidiram que nós cabíamos naquela aeronave, era hora de chegar lá em... ow! Cinco minutos! Geeeente...... fala sério! Os portões de embarque do aeroporto de congonhas são absurdamente longe de tudo! Eu confesso que nem me lembrava disso (ou talvez nunca tivesse percebido). Atravessar todo aquele chão pra chegar no portão de embarque... olha.... foi lascado!

Quase que a gente não deu conta! A parte mais divertida, claro, foi nós dois correndo como loucos, pedindo licença pela escada rolante acima (outro adendo: porque as pessoas insistem em fechar os caminhos nas escadas rolantes, sempre?), eu sendo barrada cinco vezes no detector de metais por causa de um bendito bracelete de lata verde (pra combinar com a blusa que eu tava vestindo e com partes da sandália) e ainda por cima chegando lá fora e tendo que correr ainda mais porque tava garoando... (meu cabelo poderia molhar, mas é que eu não gosto... eheh). Definitivamente São Paulo e eu não nascemos pra ser amigos! Alguma coisa de ruim sempre acontece quando estamos envolvidas. Seja física, psicológica ou emocionalmente.
Finalmente nós conseguimos embarcar. Puxa vida! Foi lascado!
Chegamos em Confins após 22 horas e tivemos outros - divertidos - contratempos. Um deles nos obrigou a pernoitar no Hotel São Bento.
Eu até queria colocar fotografias de toda essa saga aqui, pros meus três leitores conseguirem ter uma vaga noção do que foi a nossa peregrinação, mas não será possível, porque a minha câmera ficou sem bateria e a do Marcelo... ah, a do Marcelo vive escondendo-se dele!
Lá pelas tantas, depois de correr desse tanto, eu só consegui documentar meu momento de descanso. Aproveito pra mostrar que o bracelete verde combinava sim, com a sandália.


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