Eu o ganhei de presente no meu aniversário de um amigo pra lá de especial. Ele deve ter tido acesso aos meus pensamentos. Não por ter se decidido a me presentear com um livro – porque isso eu sempre quero. Sempre –, mas por ter escolhido o segundo romance lançado por Khaled Hosseini, o autor afegão de maior sucesso no mundo (ow... eu nunca li isso em lugar nenhum, mas é o que penso a respeito da posição dele no ranking mundial dos escritores mais lidos. E se você discorda, cite-me pelo menos oito outros grandes escritores nascidos no Afeganistão ................................................................................................................................................. Viu só? Nem depois desse tempo todo que eu te dei, você conseguiu se lembrar de um!).

Eu o estava querendo há algum tempo. Na verdade, mais precisamente desde que li – e gostei muito – do primeiro livro e maior sucesso de Hosseini, O Caçador de Pipas.
Eu sempre gosto de repetir que gosto de qualquer tipo de livro – desde que aí não se sintam incluídos, obviamente, os do Paulo Coelho e os de auto ajuda – e os meus três leitores sabem disso, assim como gosto da grande maioria dos gêneros de filmes de todas as nacionalidades possíveis e imagináveis. Desde a Índia ao Paquistão, do Irã aos Estados Unidos (sem trocadilho) e do Brasil ao resto do mundo. Como sempre digo, me submeto a assistir e ler de (quase) tudo e depois tiro minhas conclusões. Definitivamente, não sou do tipo que escolhe um filme pelo ator e diretor ou um livro pela capa. Obviamente eu gosto de conhecer obras diferentes de um autor, quando tenho acesso a outra da qual gosto, como com Dan Brown, depois que li O Código da Vinci e Anjos e Demônios. Hoje, tenho todos os seus quatro livros e já os li.
E foi isso o que aconteceu com Khaled Hosseini: Eu quis ler A Cidade do Sol depois que gostei muito de O Caçador de Pipas.
Só consegui começar a ler A Cidade há uns seis dias (viu como eu demorei a terminar?). A sinopse contida na contra capa do livro, apresentando-o, é fascinante. Ao menos pra mim, o trecho:
A Cidade do Sol conta a história de Mariam e Laila.
Duas mulheres muito
diferentes que se encontram em meio ao caos da
intolerância, das tradições
distorcidas, da guerra contra tudo o que
genuinamente somos. São protagonistas
unidas para sempre pelo desejo de
superar o sofrimento e o medo, vencer a
opressão e encontrar a felicidade.
Um desejo sem cor, sexo, raça ou credo.
Soou encorajador e por isso eu me apeguei ao livro, esperando, a cada página, pelo surgimento da vontade que supus por este trecho (e pelos outros que se seguiram e que não coloquei aqui). Infelizmente, porém, as páginas de luta pela vida, briga contra o cruel e covarde sistema afegão e por melhores nunca surgiram e, se surgiam, não duraram mais que cinco ou seis páginas.
O livro é, sem dúvida, brilhante. Os relatos da vida de Laila e da (sub) vida de Mariam, seus infortúnios e as desgraças vividas num casamento compartilhado, as descrições do Afeganistão pré, durante e pós guerra dão a impressão de serem exatas e são, por si só, ora sensacionais, ora chocantes. O caso é que eu achei que o livro traz muita desgraça reunida... nenhuma das duas viveu uma desgraça pequena. Não que eu seja daquele tipo de gente que acha que se o mocinho não se dá bem ao final, não valeu a história (se eu fosse desse tipo, teria detestado “Menina de Ouro”, “Paranóias” e “O suspeito da Rua Arlinghton”, mas não é o caso).Bem... essa é a minha opinião acerca do livro..... não posso escrever mais porque to em depressão.
Um comentário:
hhuumm, gostei da dica. Vou procurar na Estante Virtual. Conhece? Sebo na internet: www.estantevirtual.com.br. Se é leitora desenfreada como eu, tenho certeza q vai adorar.
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