domingo, janeiro 27, 2008

Qual o seu nome?


O meu nome é Flávia (té parece que alguém que lê este brog não sabe disso). Eu nem escondo que gosto dele muito. Muito mesmo. Ele me foi dado por escolha da Mônica, minha irmã mais velha que tinha quase quatro anos na ocasião do meu nascimento. Reza a lenda que ela sugeriu duas possibilidades: Flávia a Ana Paula (Flávia, inclusive, é muito mais bonito. Muito mesmo).
Dia desses eu conheci uma garota chamada Cínzia. Ta, diferente. Não feio. O caso é que "Cínzia" me fez pensar em como tem gente infeliz por nome neste mundo. O que mais me chama a atenção é que ser infeliz por causas infundadas ou causas das quais pouco se lembra ou pouco se fala já deve ser ruim, mas ser infeliz pela esquisitice do próprio nome, deve ser praticamente 'inconvivível' (não precisa fazer essa cara de "Meu Deus, a Flávia endoidou, inconivível não existe", porque eu tenho plena consciência da inexistência da palavra). É, porque eu entendo que o nome é uma das palavras que a gente mais escuta no decorrer do dia (ou talvez da vida... vai saber!).
Eu sempre penso isso e logo depois penso que essa minha visão pode até ser equivocada, afinal de contas, cada um gosta de um nome. Como bom exemplo, posso citar o meu sobrenome. Anastacio, Eu gosto dele tanto quanto gosto de Flávia. Acho que os dois combinam. Acho 'Anastacio' um nome forte, que se basta. Essa é a minha opinião, obviamente. Tem gente que acha Anastacio feio e até 'escravo', eu diria. Outros ligam-no a tal tia Nastacia, personagem de Monteiro Lobato em Sítio do Pica Pau Amarelo. E outros ainda, tão ou mais desavisados, sem noção do perigo e sem um pingo de amor aos dentes, confundem o gênero do meu sobrenome e me fazem Anastacia. Pior que isso, só o cara que não lê o meu brog me chamar de Frávia (sim, porque quem lê tem esse direito).
Até aí nada demais, certo? Sim, pelo menos a meu ver. O caso é que tem gente que sofre muito mais que eu, até porque eu só sofro quando meu nome é trocado por quem não tem este direito. Quando eu digo que tem gente que sofre muito mais que eu, refiro-me àquelas pessoas que têm nomes feios. Ou diferentes. Ou ridículos, exóticos, comuns.. sei lá.
Será que quem se chama da Silva sofre? E quem é Pereira, Santos, Margato, Pinto? Ow...e não são só sobrenomes. Muitas pessoas devem sofrer pelos próprios nomes. Eu estudei com uma Jaumailaina, um Alcendinus. A Tathy namorou um Odlavso. A Mônica namorou um Alcenor e um Dáviner. A Aline conheceu uma Alcíone (sim, com acento no 'i'). Papai teve uma tia Olga e mamãe foi aluna da Zeil (como eu, a Aline, meu pai e minhas tias todas). Falando em professores, eu tive a Eunicyr.
Ah, existem outros nomes diferentes. Conheci um Agostinho. O irmão da Cíntia se chama Saint Clair. E por aí vai.
Eu sempre digo que o meu filho, ou filha, vai se chamar Cusfosfós. Todo mundo pode dizer que é feio, mas eu não acho. Eu o vejo como um nome diferente e talvez até ele (ou ela) seja o único ser humano a receber este nome, mas isso será simplesmente pelo fato de que Cusfosfós foi um nome inventado por mim, saído da minha cabeça. E quando eu digo ser humano, tenho que explicar, porque anos atrás eu tive um peixe e coloquei nele este nome. Fiz isso pra família ir se acostumando... E todo mundo até que se acostumou com uma facilidade razoável...

Ah, só pra constar que essa sou eu, e que atendo pelo nome Flávia...

Um comentário:

Anônimo disse...

Miga, se vc colocar o nome do seu filho ou filha disso daí (cus alguma coisa) eu mato vc, tá?

Ah! Me dá um help sobre o trabalho do Romeiro... de que grupo eu sou? O que é pra fazer?

Bjos