Saudades...

Eu conheço gente que diz que em época de férias é proibido ter saudades da rotina do resto do ano. Em parte eu concordo com isso, mas na atual conjuntura da minha vida, ando me proibindo de pensar desse jeito.
Vou explicar...
As pessoas que dizem que é proibido sentir saudades da rotina do resto do ano em época de férias, com certeza se enquadram naquele grupo de pessoas que não vive bem o resto do ano. É, é sério! Eu, definitivamente, não me encaixo neste grupo. Definitivamente não. Eu acho que vivo muito bem o resto do ano, pra me proibir de sentir saudades da rotina dele, em mês de férias...
Eu vivo tão bem o resto do ano que, hoje, dia 5 de janeiro, eu me permito parar e pensar em como to sentindo saudades da minha vida normal (se é que a minha vida pode se chamada de 'normal'), da vida que eu vivo o ano inteiro.
O que mais ando sentindo saudades, eu confesso, é dos meus amigos. Caramba! A nossa convivência, depois que eu vim habitar Morro Azul ficou tão intensa, que ando sofrendo quando penso que só vou conseguir reencontrá-los em, pelo menos, dez ou quinze dias. Fala sério!
To com saudades de todo mundo! De cada um dos amigos da Pós. Os que fazem parte do grupo que sai a cada final de aula e dos outros também! Ah, os professores que se tornaram mais especiais que simplesmente professores, não é, Nelson Romeiro?
To com saudades dos amigos de Volta Redonda, de Resende, de Pinheiral, de Quatis, de Porto Real, de São Paulo, de Curitiba e de Brasília. Ah, dos de Rio das Ostras, de Cabo Frio, de Palmas, de Cuiabá, de São Carlos, de Campinas, de Sinope, de Manaus, de Dom Pedrito, de Santiago, de Imbituba e do Ceará. Tem também os de Salvador, os de Barra Mansa, os do Rio, de Angra, de Parati e de Vitória, os de Campos, de Quissamã, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. Tem... bem, tem tantos outros que eu ficaria aqui a noite toda só enumerando-os. Isso porque fiquei no Brasil, porque poderia citar os de Roma, da Sicília, de Paris, da Áustria e de Bratislava. Tem alguns pela América do Norte e uns poucos pela América Central, e tem um tantinho lá no Japão e um cara muito querido em Uganda. Tem um jornalista amigaço, correspondendo no Peru, que de vez em quando cai pra Argentina, pra Colômbia e até pra Moscou (se bem que pra Mocou não foi bem um tombo...).
Ta vendo? Como não sentir saudades desse povo todo?
Dá pra sentir tanta, mas tanta saudade, que vale até um posto no blog!
O post ta aqui....
A saudade também....
Ai, tomara que chegue logo fevereiro e essas férias terminem!