
Pois é. Se fomos felizes com Ponto de Vista, o mesmo eu não posso dizer de Jumper. Aliás, em partes, posso dizer sim. Marcelo, Thaissa e Flávia no cinema foi um verdadeiro deus-nos-acuda. Eu, como não poderia deixar de ser, entro, sento, assisto, levanto e saio do cinema falando e isso fez um povo desconhecido se dirigir a mim logo no começo da exibição dos traillers: "Esse deve ser bom, né, Flávia?". Até hoje eu não sei quem foi que disse isso, mas a sala inteira ouviu. Como não bastasse desconhecidos se dirigindo a mim - pelo nome - sentei entre o Marcelo e a Thaissa. E este erro foi maior que a escolha do filme. Os dois inventaram de fazer guerrinha de papel de Bis no meio do filme e teria sido muito mais confortável pra mim se eu estivesse uma cinco fileiras à frente ou umas oito atrás deles.... como não era o caso...
Eu posso muito bem começar a falar do filme com um belo "Cala a boca todo mundo". Gente, eu assisto ao trailler. O filme tinha a obrigação de ser perfeito! Pois não era. Aliás, ficou muito, mas muito aquém de toda a ação e ficção científica que foram divulgadas no 'pedaço publicitário' do filme. Eu até consegui entender: as melhores cenas do filme foram coladas e foi o suficiente pra passar a impressão de que o filme era muito bom. Mas foi só isso.
O protagonista do filme é um moleque de 20 anos, Hayden Christensen - o famoso "quem?". Até aí nada demais, certo? Certo. O caso é que o coadjuvante, um outro jumper, conseguiu ser infinitamente mais interessante que ele. Isso pode ter sido muito pouco, se eu disser, por exemplo, que nunca ninguém contou como foi que aquele povo adquiriu poder pra se teletransportar (ou qualquer outro nome que tenha aquilo), quem eram de fato os Paladinos (que pra mim sempre foram os VJs da MTV) ou o que o governo queria, com um agente no encalço dos Jumpers - ah, o agente é vivido por ninguém menos (ou mais, como queira) que Samuel L. Jackson.
Ah, são muitas perguntas.... a minha maior decepção foi não ter comido Bis, não ter entrado na guerrinha de papel e colocado todo mundo no cinema pra guerrear também e, a respeito do filme, foi o fato de que o garoto piorado sobreviveu. Sim, ele sobreviveu. A mãe dele, uma Paladina, abriu mão de matá-lo...
Ah, e a quem interessar possa: não, não vale a pena!
Um comentário:
Só para constar a melhor parte do filme fomos nós. hehe Filminho piorado esse. aff! Mas foi bom sair com vc e com o Marcelo novamente. Beijo, amiga!
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