BOURNE

A Identidade Bourne eu tinha visto muitos tempos atrás. Sim... é aquele que o Damon acorda num barco de pesca, ferido por duas balas nas costas, sendo tratado pela 'tripulação' e, quando pisa em terra, percebe que o mundo conspira para matá-lo.
Caramba... ele perambula por países da Europa durante todo o filme, se apaixona pela Marie, mas não consegue se lembrar quem é, de onde vem, o que faz da vida, nem seu nome. O filme termina assim....
Daí eu providenciei os outros dois. E... gente... vamos respeitar! É ação que não acaba mais! Dessas que a gente se pega de respiração presa, torcendo praquele bando de agente da CIA se destruir e deixar o pobre do Bourne em paz.
Em Supremacia, o segundo da série, Jason ta lá na Índia com a Marie, feliz da vida, até que é descoberto e, numa fuga alucinante, ela é assassinada. O cara fica endiabrado e parte pra vingar a morte dela e, claro, pra tentar descobrir quem é. É... porque até agora ele nunca descobriu.
A novidade é que Supermacia termina e ele continua sem saber de onde veio, mas com pequenos lapsos, pequenos flashs de um local de treinamento, alguma coisa do gênero.
Em Ultimato, não muda muita coisa. Ele não sabe quem ele é, a CIA quer matá-lo a qualquer custo e sobra ação. A raiva maior é que a agência consegue descobrir simplesmente tudo o que ele faz. Seja por telefone, seja por e-mail, por transmissão de pensamento ou sinal de fumaça. Isso obriga Jason Bourne a ser muito mais herói. E bota 'muito mais' nisso!
Ultimato termina com o corpo de Bourne desaparecido num lago há três dias. Mas que ninguém nos ouça... ele bem consegue sobreviver, ferido!

O SOL DE CADA MANHÃ

Eu disse aqui, em um post recente, que sou fã incondicional de Nicolas Cage. E continuo sendo. Em O Sol de Cada Manhã, ele é o homem do tempo. Famoso, com um salário de fazer inveja a simples mortais e um convite pra fazer a previsão do tempo em rede nacional.
O caso é que tudo de bom que ele vive no lado profissional - que aliás nem é tudo de tão bom assim - esconde alguns fracassos. Casamento acabado, filho adolescente envolvido com drogas e com um tutor safado, filha pré adolescente acima do peso (tadinha...) sofrendo discriminação na escola e començando a fumar cigarros e o pai com diagnóstico terminal de câncer.

Acho que O Sol merecia um final digno de Hollywood. Daqueles finais em que o cara se dá tão bem que a gente tem certeza de que ele vai ser feliz pra sempre. Não que eu seja a favor de finais hollywoodianos. Absolutamente. Nem sou muito fã daqueles desfechos água-com-açúcar, mas O Sol de Cada Manhã merecia um desses. Pelo sofrimento de Cage e pelo final insosso que lhe foi dado.
O filme não é nada que valha a pena.... a não ser por Cage.