Domingo à noite eu tava no cinema. Saí de casa para ver Will Smith em Sete Vidas ou, ver novamente, Se eu Fosse Você. Não fosse a cidade inteira – exceto meus pais que estavam viajando – ter tido a mesma idéia que eu e lotar as salas, eu teria conseguido. Infelizmente, porém, isso aconteceu e eu acabei sucumbindo a Marley & Eu, um filme que eu teria assistido outro dia, em companhia do Marcelo.
Bem, mas como eu assisti, cabe agora um post sobre as minhas impressões acerca da história.
Os meus três leitores devem saber que o filme Marley & Eu foi produzido a partir da história divulgada em um livro. Confesso que nunca me interessei sequer em folheá-lo, mesmo tendo um cachorro fofíssimo na capa. Bem, mesmo assim, encarei a telona.
Marley é o cão dado de presente à esposa, vivida por Jeniffer Aninston – que, aliás, eu nem admiro profundamente. O labrador chega à história recém nascido. Lindo, claro. Parecidíssimo com a Mell, a cachorrinha da minha irmã.
A lindeza de Marley rouba as cenas. Sim, todas nas quais aparece. O caso é que o filme retrata tanta rotina do casal com o cão, que cansa. Sim, cansa. Com duas horas de duração, o filme não tem o início amarrado ao final. A primeira cena, quando o cachorro aparece fugindo – em desabalada carreira... rs – do dono, é congelada e uma voz em off diz algo mais ou menos assim: “Mas a história começou muito antes, quando nos casamos”. Beleza... só que o filme termina e a expectativa da volta àquela primeira cena é frustrada. Não volta.
Bem, mas como eu assisti, cabe agora um post sobre as minhas impressões acerca da história.
Os meus três leitores devem saber que o filme Marley & Eu foi produzido a partir da história divulgada em um livro. Confesso que nunca me interessei sequer em folheá-lo, mesmo tendo um cachorro fofíssimo na capa. Bem, mesmo assim, encarei a telona.
Marley é o cão dado de presente à esposa, vivida por Jeniffer Aninston – que, aliás, eu nem admiro profundamente. O labrador chega à história recém nascido. Lindo, claro. Parecidíssimo com a Mell, a cachorrinha da minha irmã.
A lindeza de Marley rouba as cenas. Sim, todas nas quais aparece. O caso é que o filme retrata tanta rotina do casal com o cão, que cansa. Sim, cansa. Com duas horas de duração, o filme não tem o início amarrado ao final. A primeira cena, quando o cachorro aparece fugindo – em desabalada carreira... rs – do dono, é congelada e uma voz em off diz algo mais ou menos assim: “Mas a história começou muito antes, quando nos casamos”. Beleza... só que o filme termina e a expectativa da volta àquela primeira cena é frustrada. Não volta.

O filme é bonitinho. O cachorro é lindo, mas Aninston atua como sempre atuou. Nada muito especial.
A rotina do casal de jornalistas – ela no bem sucedido Washington Post e ele um medíocre colunista de um pequeno jornal –, que arranja três filhos num curto espaço de tempo, cansa. É muita mesmice. Daquelas que a gente já vive todos os dias.
A trilha do filme fica entre o de pior que há na produção. Somente nas cenas finais, as mais emocionantes, é que o áudio salva e faz jus ao que se passa.
Emoção, aliás, Marley & Eu tem de sobra. Durante todo o filme, a relação entre o casal e as bagunças e as gracinhas do cachorro é linda. Sim, é o típico – e verdadeiro – relacionamento entre pessoas e um labrador. Perfeito, com detalhes que só quem conhece uma história que envolva um cachorro desses, reconhece como verdadeiros.
O filme é extenso. Extenso e cansativo. Muita coisa, mas sem novidades que mereçam destaque.
Na sala do cinema, o final do filme parece o final de Titanic ou A Lista de Schindler, com a mulherada com os olhos marejados, outras fungando... lágrimas certas. Marley foi um cachorrinho amigo, companheiro, bagunceiro, divertido, amável e sacana como todos os outros labradores, mas, durante o filme, não aparece em nenhum fato que mereça relevância total.
Marley & Eu cansa. É bonitinho, mas cansa. Infelizmente.

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