O que fica claro conforme os minutos passam é que os sete nomes citados pelo personagem principal têm algo em comum: todos estão vivendo momentos decisivos de suas vidas e precisam desesperadamente de algum tipo de ajuda. O que nenhum deles sabe, porém, é que foram escolhidos como parte do plano de redenção de Ben, o personagem vivido por Smith - pelo menos durante a maior parte do filme.
E o mistério e a confusão continuam com o desenrolar da história até chegar a um final surpreendente.
Muito bom. Confuso, mas com aquela confusão que é esclarecida nos minutos finais. Minutos finais, inclusive.
Ele atinge seu objetivo, até que se apaixona por Emily Posa, a escolhida cardiopara que luta para viver bem o pouco tempo que lhe resta. A nova paixão transforma completamente sua forma de ver o mundo, mas definitivamente não lhe tira da vida a meta de redenção que ele assumiu tempos antes.

Will Smith está diferente. Sim, muito diferente. Pouco mais magro, o ator consegue transmitir tristeza, mágoa e indiferença num olhar penetrante. Um olhar que choca. A diferença que fez bem ao personagem. Muito bem, diga-se de passagem.

Sete Vidas é do grupo de filmes que valem a pena. Pelos atores, pela história, pela emoção e pelo cachorro enorrrme de Emily.
E pelo cinema vazio... sim, porque este mês ta sendo difícil conseguir ingressos pra um sessão.
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