Essa coisa de Natal é sempre igual...
É sempre todo mundo desejando o inintendível "Feliz" Natal, todo mundo dando presente pra todo mundo, um bando de gente se reunindo em casa de amigos ou família, pregando união e amizade que, em muitos casos, não existe.
Essa coisa de Natal é sempre chata...
As lojas ficam lotadas, o trânsito insuportável, um monte de gente sem paciência competindo por espaço em todos os lugares, correria pra comprar um monte de coisa de comer e tem multidão até em lugares que nunca ninguém visita.
Essa coisa é sempre muito entediante...
São mensagens lindas e sinceras vindas de gente que a gente nem se lembra mais, todo mundo dando amizade pra quem quiser.
É sempre a mesma coisa.
Parece que é ligado na tomada.
Começo de dezembro... click... é hora de fazer tudo porque é véspera de Natal. Sem falar nas chuvas que, todo ano, fazem vítimas pelo país afora.
E, no fundo, ninguém nem vive o velho clichê do verdadeiro sentido do Natal.
Não, não to falando do nascimento de Cristo em Belém, na manjedoura, que está relatada nos evangelhos, festa, aliás, que até os ateus comemoram... grande ironia.
To falando do nascimento do filho de Deus no coração de cada um. Pra mim, este é o sentido dessa data. O momento em que Cristo nasceu no meu coração, quando eu descobri que Ele morreu pra que eu tivesse vida em abundância, quando eu soube que Ele levou as minhas dores e enfermidades.
O momento em que eu O declarei como autor e consumador da minha fé.
Pra mim, é isso.
Essa coisa de Natal devia ser mais simples, mais realista e, de preferência, de 4 em 4 anos.
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