Ele não está sozinho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), faltam estudos que comprovem que comer de 3 em 3 horas contribua para a manutenção da boa forma. Pelo contrário: é preciso considerar que existe um grande risco de você perder o controle nas refeições intermediárias - ou seja, enfiar o pé na jaca. Pouco vai adiantar fracionar a dieta se você confundir lanches com guloseimas - o que acontece na maioria dos casos. "Salgadinhos, bolachas recheadas, bolos, chocolates definitivamente não são boas opções. Se seu objetivo é emagrecer, não se engane: essas beliscadinhas não são inocentes", diz Soares. Opções leves e saudáveis - como frutas, gelatina sem açúcar, barras de cereal (sem exagero), iogurte desnatado ou sanduíche de pão integral com queijo branco - sustentam e ajudam a manter seu nível de glicose estável, acalmando a gula. Não consegue resistir às tentações do açúcar? O endócrino dá a dica: eleja o "dia do doce" e libere geral. "O problema não é comer docinhos de vez em quando, e sim abusar todos os dias. A sacarose do açúcar comum faz o pâncreas liberar muita insulina, dificultando a queima de gordura."
É claro que encher o prato no café da manhã, almoço e jantar também não é a saída. "A recomendação é comer menos, com mais qualidade e de maneira tranquila. Isso porque o cérebro demora pelo menos 15 minutos para liberar substâncias que agem sobre o centro da saciedade. Portanto, pegue leve e coma devagar", aconselha o especialista da Unifesp. Além do cardápio saudável, é recomendável se dedicar à prática de uma atividade física regularmente - essa, sim, capaz de ajudar o metabolismo a manter o ritmo mais acelerado.
*Fonte: Superinteressante
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