Não, o título da postagem não é
o nome de uma editoria de uma revista. Pelo menos não aqui.
Ultimamente, o assunto
"saúde" anda me preocupando. Eu já me conscientizei da necessidade de
uma vida mais regrada, com cuidados com alimentação e prática de exercícios
físicos. É claro que a conscientização veio, mas a prática está chegando aos
poucos... cada dia uma novidade entra na minha vida e eu deixo algum costume
sedentário ou pouco saudável pra trás.
Só que nos dois últimos meses,
este assunto me fez pensar muito mais. E eu explico: no dia 11 de outubro,
minha avó teve uma queda da própria altura, no banheiro da casa em que morava e
foi internada. Sim, o mais temido mal dos idosos: a queda. A família estava
reunida, graças a Deus, o socorro foi pronto. O Devan conseguiu retirá-la do
banheiro e o Fábio, primo-bombeiro, agilizou a chegada de uma ambulância que a
levou ao hospital.
Uma semana depois da
internação, ela passou por uma cirurgia, para corrigir as duas fraturas que
teve no fêmur direito. Sim, o tombo lhe rendeu duas fraturas que, até então por
sorte, não precisaram ser corrigidas com ferros, pinos e afins.
A alta do CTI ocorreu no dia
seguinte, mas, no mesmo dia, ela precisou voltar o Centro de Tratamento
Intensido, devido a uma insuficiência respiratória. E, 37 dias depois da
internação e 31 dias após sua volta ao CTI, ela não resistiu. Foram diversos
problemas recorrentes como pneumonia , insuficiência renal, anemia.Segundo os
médicos, o perfil dela era complicado desde o começo: idosa (ela tinha 78 anos),
obesa, hipertensa e diabética.
Tudo isso. Sim, tudo isso, sem
falar nas questões psicológicas que todos nós temos.
E o que anda me preocupando é
um fato simples. Todos as pessoas sabem o que devem ou não fazer, o que é
importante para a manutenção da saúde, a necessidade de algumas práticas. Só
que poucas fazem o que deveria ser feito.
Não é exagero. É fato. Quantas
pessoas você conhece que levam a vida de forma saudável e se preocupam pouco
com questões que lhes fazem mal? Contou? Bastaram os dedos de uma mão para
enumerá-las? Possivelmente sim.
A minha avó tinha problemas de
saúde, com os quais ela conviveria por mais alguns anos, não fosse a queda no
banheiro, que desencadeou diversos outros problemas, inclusive psicológicos.
Só que esta postagem não é,
ainda, pra falar dela. Outra será criada para isso. Esta é para chamar a
atenção sobre a necessidade de cuidado. Sim, a palavra de ordem é
"Cuidado". Em tudo, em qualquer lugar, em todo momento.
Banho? Cuidado pra não
escorregar no piso molhado, no tapete. Está saindo de casa?Cuidado com a
escada. Vai descer do ônibus? Cuidado com a escada, com o ciclista que vem pelo
canto da via sem atenção, com a calçada quebrada. Atravessando a rua? Olhe para
os dois lados, espere os carros pararem na faixa, mesmo que o sinal esteja
fechado para os veículos.
Esperando o ônibus, cuidado com
os motoristas desavisados e fique em posição que não permita nenhum tipo de
contato físico com um ônibus em movimento. Esteja atento com a altura da cabeça
e do retrovisor do coletivo (uma falta de atenção assim tirou a vida de uma
grande amiga, sete anos atrás).
Foi ao banco? Perceba as
pessoas ao redor, evite pedir ajuda a estranhos. Como diria a minha avó,
ninguém traz estrela na testa. Está com um bebê no colo ou no carrinho? Dobre
sua atenção. Ao volante? Pedestres, ciclistas e motociclistas costumam se
sentir os donos da via. Andam desatentos e acreditam com pressão que os carros
têm que dar preferência a eles. Melhor dar a preferência então.
Está andando pela rua ouvindo
música ou falando ao telefone? Divida sua atenção com o que está escutando
pertinho do ouvido com o que está acontecendo à sua volta. Isso pode evitar uma
quantidade enorme de acidentes. Inclusive os graves.
Sentiu uma dorzinha, uma
pontada ou algo estranho? Talvez seja hora de procurar um médico, fazer uns
exames... aprendi que nenhuma doença grave acomete uma pessoa, sem que outra,
mais fácil de ser tratada, não tenha aparecido antes.
É claro que nada impede quando
“tem que acontecer”, mas é bom estar atento... muito melhor prevenir. Cuidado,
com certeza, é a melhor prevenção.
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