quinta-feira, junho 11, 2015

Mad Max: A Estrada da Fúria

Podem dizer o que quiserem, mas Mad Max: A Estrada da Fúria é o melhor da franquia. É claro que a trilogia inicial é um clássico e compensa cada minuto, em todos os sentidos, mas este último, que era pra ter sido filmado no anos 80, veio fazer todo mundo esquecer a "decepção" de não ter Mel Gibson nas cenas. Ele abandonou o projeto do quarto filme em 2003. Os escolhidos para o lugar dele foram Tom Hardy e Charlize Theron. Pra mim, os dois, agora, têm carreiras que se dividem entre o "antes de Mad Max 4" e "depois de Mad Max 4".


Hardy é Max e Theron é Furiosa. Juntos, eles vão passar por uma super mega ultra blaster aventura, para salvar as quatro mulheres do líder local, Immortan Joe, que mantém pessoas presas para doarem sangue a soldados feridos, e mulheres, para amamentarem os filhos que ele tem com as quatro mulheres que Furiosa, no começo sozinha, quer salvar. Tudo aconteceu no fim do mundo, um deserto infinito, onde a humanidade entrou em colapso e todos lutam absurdamente para se manterem vivos. Max e Furiosa são a salvação daquela gente, rebeldes, e estão perfeitos juntos. Especialmente Charlize Theron, que dá vida a um personagem icônico: bela, lutadora, idealista, forte e muito, mas muito corajosa.
O filme é apocalíptico, mas tem um que de emoção, já que Furiosa, além de querer salvar as parideiras de Immortan Joe, quer, também, cruzar o deserto para voltar à sua terra natal..
E a travessia é surreal. Absurdamente bem dirigida e bem montada, com uma trilha sonora eletrizante e itens que faz qualquer um perder a fala. Os veículos usados na perseguição são um capítulo à parte. Pelo que andei lendo antes de vir o filme, foram meses para a finalização daqueles veículos nos sets montados na Austrália e  na Namíbia e isso dá vira glória na telona.
A história, no começo, parece descabida e a impressão inicial é de que Tom Hardy não vai dar conta de superar o carisma de Gibson. Só que em poucos minutos isso acaba.
Mad Max: A Estrada da Fúria está imbatível. Cada cena, cada exagero, cada poeira naquele deserto e, claro, cada sacada de humor que pouca gente entende. Está imbatível pela caracterização sensacional dos atores, pela trilha, pela fotografia.
Pra mim, valeu mais ainda pela companhia. A minha melhor de todas: o Devan. só demorei um pouco pra compartilhar, porque andava sem tempo. Aliás, ainda ando. E logo conto as novidades. E olha que tem, viu?

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