Eu assisti a três, a Mônica a dois e o Dôgras a nenhum.
Um dos que eu vi foi “Um amor pra recordar”. Já tinha assistido, mas como a Mônica gosta muito de romance, eu indiquei. O filme é lindo.... o amor entre um jovem rebelde e a filha de um pastor. E teria sido um filme comum, não fosse o fato de a moça sofrer de leucemia. “Um amor” foge do padrão de filmes americanos, em que os mocinhos sempre se dão bem no final, o mal é vencido ou o amor prevalece (em vida). Ela ensina o rapaz a viver e morre. O filme é absolutamente incrível, mesmo pra quem não é fã do gênero. Como eu disse pra Mônica, é de fazer chorar!

Vi também “O diabo veste Prada”. Ta, eu reconheço que to um tanto atrasada pra um filme que fez tanto sucesso, mas não consegui assisti-lo no cinema e muito menos locar. Esta semana, ele fez parte da nossa lista impulsiva. Eu li o livro há alguns meses (inclusive o livro ta emprestado e eu não consigo me lembrar a quem, só pra variar) e estava ensaiando ver o filme. A oportunidade só veio esta semana. Estou arrependida de ter demorado tanto! “O Diabo veste Prada” é sensacional e mereceu cada um dos prêmios que recebeu. O ‘diabo’ do filme é a editora da revista de moda mais famosa do mundo e uma chata de marca maior! A co-estrela do ‘drama’ é a jornalista que se mete a ser assistente pessoal dela. Vale a pena... além de uma produção ótima, com fotografias claras, paisagens belas e muito glamour, o filme traz mensagens importantes sobre vaidade, egoísmo e amizade.

O terceiro (e último) que eu vi foi “A cidade do Silêncio”, com Antônio Banderas e Jennifer Lopez. Baseado numa história real, o filme fala sobre a investigação que uma jornalista americana faz sobre uma série de estupros seguidos de morte, cujas vítimas são funcionárias de uma mesma fábrica de produtos eletroeletrônicos, ocorridos numa cidade mexicana, na fronteira do país com o Texas. A cidade de Juarez mais parece Goiás, é terra sem lei! E tudo piora consideravelmente quando a jornalista descobre que os crimes estão sendo cometidos por pessoas ligadas a políticos influentes nos dois paises.
Como na maioria dos filmes americanos que exploram imagens do México, neste também a fotografia é chocante. A iluminação é baixa e a gente tem a impressão de que é sempre noite e tudo foi filmado nalguma favela.
O que me surpreendeu foi a aparência do Banderas. Gente... o cara deu uma envelhecida, ta bem mais magro e não consegui achar nenhum traço de beleza no rosto dele. Ele vive o jornalista mexicano, proprietário de um jornal impresso que denuncia as mortes, e ajuda a americana na investigação. Ah, só pra constar: ele é assassinado e o filme é PERFEITOOOO!!!!!!!!!!

Ta bom! Como fossem poucos os filmes da semana, no sábado rolou cinema. Tathy, Milton, Thais e eu (sobre o programa eu falo melhor no Rápidas da semana). Eu estava empolgadíssima com a estréia do filme “1408”. Pelo cartaz dá pra supor que é um filme interessante...E teria tudo pra ser. Primeiro, porque tem no elenco ninguém menos que Samuel L. Jackson e John Cusack. Depois que o assunto sempre rende bons sustos. Ah, um hotel (como uma mansão, um parque ou uma casa na praia) mal assombrado rende sempre bons sustos. O slogan do filme é sensacional! Fomos, ansiosos pra um terror que, na minha opinião, teria muito mas a ver se fosse definido como suspense.

Mas gente.... afora os gritos da Tathy e a Thais chamando o tempo todo por Deus, pedindo misericórdia e tapando os olhos (com a célebre pergunta depois: “Miga, já posso olhar?”), nada foi bom no filme, exceto o começo, que prometeu muito mais do que o filme oferece. Achei que depois que o personagem do Cusack já tinha sofrido pavores incríveis no quarto, o filme perdeu um pouco o sentido. Isso eu pensei lá, sentada na segunda fileira de uma sala de projeção lotada. Minutos depois de ter achado isso, eu tive certeza.
Loucura demais, insanidade demais, viagem demais, sofrimento demais, dúvidas demais, mentiras demais, atores bons demais para histórias de menos, produção de menos, fotografia de menos, sustos reais de menos... fala sério!

Na metade do filme eu me lembrei porque admiro tão pouco o Stephen King. Quem quiser saber, vá ver o filme (e nunca diga que foi indicação minha, porque eu nego!).
Um comentário:
Quero saber pq eu não fui incluída nesse cinemaaaa de sábado. Aff! Tô começando a achar q estão me panelando! hehe Saudade amiga! Bjus
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