domingo, novembro 25, 2007

Rápidas

Sem atraso

Hoje eu me esforcei para não atrasar o Rápidas como na semana passada. Não por um motivo específico, mas por vários. Um deles, por exemplo, é que não quero que o meu telefone celular novo fique com a caixa de mensagens cheia de cobranças do tipo: “cadê as novidades?” ou “eita brogzinho atrasado!” e coisas do gênero.

Tempo corrido

Essa semana voou pra todo mundo ou foi só pra mim? Eu me dei conta de que estava passando mais depressa do que o normal quando me lembrei, na quinta-feira à noite (ou seja, na véspera de voltar à civilização) que eu tinha que produzir o meu portfólio para a nota da conclusão de Didática na Pós. Como não poderia ser diferente... correria de novo! Mas consegui e dei conta de entregar.

Na terça

Não estava no script da minha semana, mas acabou acontecendo de eu vir a Volta Redonda na terça-feira. Como não estava no script, eu não consegui programar nada grandioso para a noite. Se eu soubesse desde o dia anterior, teria feito um "sábado na terça", teria ficado feliz e teria feito meus amigos felizes. Como não foi possível.... tive habilidade para "armar" uma pizza lá na Pizza Tutto, em companhia de Milton, quase o tempo todo, e Tathy, em parte do tempo (sim, ela arranjou de sair pra fazer alguma coisa no começo da pizza e só voltou ao final). Mesmo rapidinho, foi ótimo. Eu consegui sair da rotina morrazulense no começo da semana...




Na sexta

Cheguei em VR no finzinho da tarde de sexta-feira. A intenção, definitivamente, como sempre é, era sair pra fazer alguma coisa. E foi exatamente o que aconteceu. A diferença de todas as outras sextas é que não fomos pro Sider, nem pra Aldeia, nem pro cinema, nem pro Corisco nem pra nenhum outro lugar para o qual os meus três leitores podem supor. Thais, Milton e eu desbravamos a pé a Sávio Gama e fomos comer sanduíche na Vila Mury. Ow... é verdade! Deixamos carro e moto (barulhenta, sem acessórios para asfalto e proibida, conseqüentemente de fazer qualquer outro percurso que não uma trilha) na porta de casa e fomos andando. Foi excelente! A gente conversou e se divertiu para caramba. Além de comer, é claro.


PT

Finalmente, deu PT. Agora, além das coisas boas e ruins que isso acarreta, só falta uma estrela vermelha no peito. Encara essa?


Novidades na Pós

Sim, novidades na Pós. Os meus três leitores com certeza se lembram de que no Rápidas da semana passada eu falei na última aula do módulo. Era Didática. Sim, ele terminou e nesta aula nós começamos o módulo de Planejamento Estratégico em Comunicação Empresarial. Falo sobre o professor loguinho. Pérem.


Che!

“Hasta que endurecer sem perder la ternura” (sei lá se é assim que se escreve. E se não for, não crucifiquem a mim, mas a Gigi. Foi ela quem transcreveu a frase, a meu pedido). Gente... ta que eu nasci exatos 20 (e poucos) anos depois da morte do Che Guevara e não sei quase nada sobre a trajetória do cara, mas daí a todo mundo que veio ao mundo antes de mim (ou depois, em alguns casos) cantar essa frase junto engrossando o coro do professor Romeiro é demais. Fala sério. Pior é que eu nem me lembro o motivo da citação tão célebre.


Cães “Chedí”

Algum dos meus três leitores conhece essa raça? Só se um de vocês for amigo do André Sodré. Essa é a raça do filho de rabo que o nosso querido tem em casa. Ele nunca escondeu o amor aos animais e tornou isso muito mais claro lá na praça do UBM, no intervalo do almoço. Ele simplesmente se deitou entre os cerca de doze cachorros que estavam descansando à sombra das árvores. A cena foi fotografada! Prometo torna-la pública assim que tiver acesso a ela.


Romeiro
O nosso professor já é mais do que querido. Pra começo de conversa, quebrou a rotina da nossa aula: levou o povo pra comer no Gabriela e isso nunca tinha acontecido! Ele é o Nelson Romeiro, carioca, divertido, inteligente e que ainda saiu conosco depois da aula e pisou pela primeira vez na cidade do aço.

Impressões

Depois do primeiro módulo do curso ser lascado, com aulas inintendíveis (em uma delas eu fui “reprovada”, inclusive) de Sociologia das Relações de Trabalho, as disciplinas da Pós só melhoraram (excetuando-se casos específicos de pessoas que “se liga! Eu tenho mestrado!”). O módulo que começou hoje levou todos nós (quase literalmente, já que o Marcelo Almeida nunca chegou) a saber o que é, de fato, a Comunicação Empresarial. E pra quem não gosta(va) de Marketing, que seja bem vindo ao grupo.

Bom mesmo

A galera nem dormiu depois do almoço! A Jane com seu cabelo ex-marfim se manteve firme com os olhos abertos (embora isso nem signifique muita coisa, já que ela dorme sem fecha-los). O André, cheio das pulgas do intervalo, entrou bem na discussão e pediu exemplos o tempo todo. A Flávia Resende não calou a boca, ÓVIO e me obrigou a falar pelo menos onze vezes o meu já tradicional “cala a boca, Flávia”. A Angélica, cujo sobrenome lido de ponta cabeça é o mesmo, que eu faço questão de chamar aqui de feia, chata e boboca, sentou-se no meu lugar e me obrigou a ir lá pra primeira cadeira. A Camila se divertiu terrores e o resto do povo entendeu tudo o que foi dito.

Finalmente...

Sem que tivesse a intenção, o professor Romeiro me fez entender o que foi o Fordismo, assunto que eu já tinha visto lá no começo, nas aulas de Sociologia das Relações de Trabalho. “Todo mundo tem direito de escolher um carro, desde que ele seja preto”. Ah, e falando em Sociologia, um recado importante: a quem interessar possa, eu entreguei sim o meu artigo comparando três assuntos dos quais eu não me lembro mais, que era pra ter sido recebido e teria que valer nota que me aprovaria (ou não) no módulo da Ana Poll. Mas... ow! Cadê o artigo?

Ah, o almoço

Eu disse ali em cima que o povo foi almoçar em lugar diferente. Foi isso o que aconteceu. O nosso local de costume estava muito cheio e a galera tava toda em bando, praticamente um arrastão. A separação de parte do povo foi culpa minha, afinal, quem tinha que imprimir o trabalho de Didática era eu. Pois muito bem, apesar do ciúme do Max de todo mundo que faz questão de estar perto da minha pessoa, três migas voltaram para almoçar comigo. A Flávia, a Camila e a Thais, as jornalistas mais lindas do mundo, almoçaram comigo e o Leandro (que apareceu do nada e fez questão de deixar claro que estava ali primeiro).

Não foi, perdeu

O Marcelo foi o único que não compareceu à aula. Ele perdeu. Mas não foi só ele que perdeu. O Milton também perdeu. Na semana passada eu adiantei a ele a disciplina e o convidei a assistir a aula como ouvinte. Ele disse que iria, mas nunca mais ninguém falou no assunto e ele não foi. Durante a aula, quando ele soube que estava perdendo uma aula de primeira qualidade sobre o assunto que ele adora e conhece profundamente, ele teve a audácia de me responder que eu deveria ter insistido um pouco mais pela presença dele. O que eu disse? Bem, eu concordei. De fato eu não insisti, mas ele também nem me lembrou de fazer isso, oras. Eu sofro de desmemoria crônica e ele se esqueceu desse pequeno detalhe.

A pergunta que não quer calar

A resposta não convenceu ninguém. Afinal, o professor Nelson Romeiro esteve em Alcatraz como visitante ou como detento? Bem, quem ouviu a resposta à pergunta do André, vai entender porquê não convenceu: ele deu dados extremamente enriquecedores das dependências da ilha. Com um discurso lascado, que “entrou em Alcatraz como um presidiário, até vestindo o tradicional uniforme dos presos”. E quer que a gente acredite que foi visitar? A-han... ta bom!

O Rio e o taxista bêbado

Uma das coisas mais importantes da aula foi a máxima: “a gente só reconhece a beleza do Rio quando sai da cidade”, dita pelo professor. E nós, que assistimos a aula desde o começo, completamos: “e vai de Volta Redonda a Barra Mansa de táxi, com um motorista bêbado”. Alguém se identifica?

Amigo Oculto

Todo mundo já tinha tirado o papelzinho. Só faltava eu. O meu atraso é completamente justificável. Eu me atrasei porque me ocupei em juntar um tantão de folhas que derrubei. Quando eu abri o único papelzinho que sobrou, qual não foi a minha surpresa quando li o nome: FLAVIA ANASTACIO. Ainda bem que teve gente atrasada querendo participar conosco da brincadeira, senão eu ia ser linchada... e olha que eu nem tive culpa, hein!?

Febre

A Camila teve febre na madrugada de sábado e não estava 100% durante a aula. Só que ela não estava bem só pra aula, em si, porque pras piadinhas todas e gargalhadas que lhe são peculiares, ela tava perfeita. E tava falando mais que o normal também. Ela nem quis o Gardenal que eu sempre carrego na bolsa e prontamente ofereci... é, porque eu tomo Gardenal, os outros tomam Rivotril. Aliás, a Gigi encontrou explicação para o fato de eu nunca querer dormir durante as tardes na aula: o remédio. É ele que me deixa “ligadona”... eheh

Sabe quem é o meu noivo?

Eu ouvi muitos relatos de policiais em Brasília contando suas experiências em abordar pessoas e ouvir os tradicionais brasilienses “sabe com que você está falando?”. Na aula do Romeiro, ele contou que ouviu praticamente a mesma frase, porém dita com outro sentido: “sabe quem é o meu noivo?”. Diante da resposta negativa (e temida, diga-se de passagem), a criatura que deveria ter tirado o misticismo de um “olho publicitário” respondeu: “Ele é design”. O professor, respirando profundamente, nos disse (sim, a nós. Porque a ela ele não disse nada... ela era meio temperamental...rs): “Ah, existe design de tudo! De mesa, telefone e até de cortina”. Como de olho também.

Após a aula

Como não bastasse todo o dia na nossa companhia, o professor ainda nos acompanhou no tradicional “chopp” de sábado à tarde. Não só ele, mas Letícia e Leandro também. Ao final, eram eles, o Max, a Gigi, o André, o Marcelo, a Thais e eu, no Bom Calhau. Chopp pra quem queria, refrigerante normal (e quente) pros outros. E nem demoramos muito, ficamos lá o suficiente pra rirmos muito, pra contar determinados casos ao Romeiro, pra instigar o Max às suas performances imitativas, pra apresentar aquele lado da cidade ao professor e pra esperar cair aquela chuva imensa pra somente então irmos pro Sider. E aí, sim, entrarmos na rotina de sábado.

E na rotina....

Bem, a nossa rotina foi praticamente completa. Por partes: a tradicional voltinha pelos cartazes do cinema (e a escolha feita pela Thais que só foi aceita porque ela tava meio deprimida), a nossa mesa cativa no Rei do Mate (pena que não é no Maracanã... ia ser ótimo pra Copa de 2014) e o nosso lanche de todos os sábados. Éramos eu e o Marcelo, o Milton (a esta hora já livre da prisão), a vereadora Gigi pouco antes da festa de confraternização da Câmara dos Vereadores, digo, do Sider Shopping e a Thais, que a esta altura já merecia um prêmio por ter resistido bravamente e não ligado o telefone por dez horas seguidas.

Mais rotina

Como não poderia deixar de ser, a maior rotina da minha vida se repetiu no sábado: eu, sem bateria no celular. Mas isso provavelmente não vai acontecer mais... eu agora to de celular novo. Só to tendo que tomar um cuidado excessivo para que ele não caia e se espatife... sou Mestre em fazer isso, como os meus três leitores sabem.

Eu, sofrendo

Eu adoro falar. Isso nunca foi segredo. Só que tem horas que os meus amigos esquecem. Como aconteceu à mesa do Rei do Mate, antes do filme. Estávamos lá, felizes da vida. Bem... felizes até eu ficar isolada. Se os meus três leitores estão se perguntando: “Como assim, isolada?”, eu respondo: Sim, isolada. Os meus quatro companheiros de mesa se puseram a falar de TV. Até aí nada errado. Certo? Errado. Para quem ainda não sabe, eu não sou fã de TV. Eu não gosto de ficar parada, estática, inerte, diante de uma caixa iluminada, que fala um monte de coisas e não permite interatividade nem discordâncias. E eu, só ouvir (assim como à mesa), tô fora! Inclusive, no Rei do Mate, eles permaneceram falando de TV e eu pus-me a escrever o Rápidas na minha cadernetinha da Beth Boop.

O cinema

Como disse “há dois posts”, o filme foi escolhido pela Thais. Eu sou preconceituosa com determinados tipos de filme, mas como ela tava deprimida, ninguém quis contrariála. Resultado: nos lascamos! Eu, ela e o Marcelo assistimos “Hairspray”, com o John Travolta vestido de mulher (gorda, inclusive). Foi a pior parte da noite... valeu a pena pela companhia e pra eu colocar aqui no brog as minhas impressões e elas servirem de conselho aos meus três leitores para que não assistam ao filme. Só isso.

A volta

Depois do filme, só mesmo dormir. Não sem antes fazer um orkut novo pra Thais e mudar as senhas dos e-mails dela. Mais pra desencargo de consciência, obviamente! Agora tudo vai ficar bem...

A repercussão do brog

Na semana passada, eu coloquei no Rápidas que o Milton estava triste e nem ficou a tarde toda de domingo desfrutando da companhia do Marcelo, da Shirley e o Leo, além de mim, é claro. Pois muito bem. O comentário sobre a tristeza dele deu uma repercussão enorme entre os meus três leitores. Logo depois que o povo leu, eu recebi mensagens de condolências no meu celular (velho), pedindo que eu mandasse lembranças ao Milton e que dissesse a ele que, mesmo as pessoas que não o conheciam estavam preocupadas e torcendo para a sua breve recuperação. No sábado, ele foi interrogado por pessoas que tinham lido a respeito. Ele até explicou, dizendo que não sabe muito bem o que aconteceu (e ouviu inclusive a Gigi dizer que tudo é resultado do inferno astral que ele ta vivendo) e, ao final, entendeu o porquê de tantos questionamentos. Ele disse que a vida dele “é um blog aberto”. Eu diria que um blog não... um brog.

Domingo

O meu domingo foi muito produtivo. Eu dividi as horas do dia entre dormir e ler. Somente isso. Consegui ler mais de cem páginas de O Baile da Despedida. Ah, e eu recomendo. Não, este eu não posso emprestar! É do Lu Gastão e quem me emprestou foi a Márcia Chaves... peçam a ela! (ou a ele...)
Recados da semana:
  • Muitos erros de português aqui, querido "Anônimo"?
  • Miga Thais, querida.... a gente ta aqui pra te apoiar, ok?
  • Como foi a festa na Ilha, Adriano??? Você veio de camisa nova? Impressionou a população de Volta Redonda?
  • Tathy, cadê você? A partir de sábado, eu não vou ter mais problemas de bateria no celular, ta bom? E o seu aniversário? Programado já?
  • Ao meu amigo-oculto: to lascada pra comprar um presente! Porque eu não fiquei com o outro papelzinho mesmo? Ia ser muito mais fácil presentear-me a mim mesma!
  • X!!!!! Você nunca mais me atendeu! Assim vai ser difícil recolocar você no clã... justo agora que estamos criando um nome para o grupo e atribuindo a ele membros. Precisamos nos falar. Saudades!

3 comentários:

Milton Coutinho disse...

Como é possível o seu telefone celular novo ficar com a caixa de mensagens cheia de cobranças se você tem apenas 3 leitores?

Milton Coutinho disse...

É...eu esqueci que você se esquece. Desmemória pega. Acrescente na sua lista.

Frávia, a dona do brog disse...

Gente... o que é uma pessoa inconveniente? Vou explicar o "volume" de mensagens do meu celular quando eu atraso as novidades da semana: é que quem não lê o brog fica perguntando pra quem lê sobre as novidades. Daí, quem lê informa a quem não lê que eu me atrasei com o post. E quem não lê me escreve cobrando a postagem das novidades. Dessa forma, depois que eu posto, quem lê se intera e pode informar a quem não lê.
Deu pra entender????
viu só? Eu só sofro de desmemória crônica, em compensação tenho uma imaginação fertilíssima!!!! UHAUHaauauHAUAUhauah!!!!!