O dia D

Pelo que me lembro, eu já era simpática à cidade de BH antes de conhece-la com a profundidade que a conheci desta vez. Em apenas um dia, mais precisamente, entre 10h da manhã e 9h da noite, o Marcelo – amigo número 1 e guia turístico nas poucas horas que sobram – me apresentou boa quantidade das ladeiras, subidas, morros, morrinhos e inclinações da capital mineira.
A segunda-feira teve as doze horas mais produtivas de toda a minha vida. Em nenhuma outra viagem da qual a minha – vaga, confesso – lembrança me dá notícia, eu andei tanto, tirei tantas fotos, conheci tanta gente e tantos lugares diferentes e dei tanta gargalhada. Ah, sem falar que nunca tive a minha intimidade compartilhada por tanto tempo pelo Marcelo (e nem tinha compartilhado da dele, OVIAmente).
Bem, mas to eu perdendo novamente o gancho da história, digo, do post. Quase tudo o que eu disse até agora em muito pouco importa num post cuja função não é falar sobre a minha convivência intensa com o Marcelo em BH. O que importa é o tudo de bom ponto com ponto bêérre que foi a nossa saga pela cidade.
O início foi logo que nos livramos das malas. Ficamos liberados pra explorar a cidade. A primeira parada foi o Shopping Oiapoque, uma espécie de Galeria Pajé, de feita dos importados do SIA em Brasília... algo assim. Com direito a foto do tipo “onde está Wally?”. E eu to aí, com certeza.

Olha só, com o ângulo mais fechado... eheh

Depois do Oiapoque, foi a vez da Praça 7 e o Pirulito.

O Mercado Central, onde eu experimentei o melhor açaí da minha vida (até aqui, o melhor eu tinha tomado em Goiânia) e o guaraná Mate Couro (ah, não precisa fazer essa cara, eu tomei Guaraná Jesus em Manaus, ow!).

Saímos do Mercado Central lotados. Na verdade, depois de um açaí enorrrme e um guaraná exótico daquele, eu tava lotada, mas o Marcelo demonstrou que não estava pouco tempo depois. De lá, fomos pra Sede do Clube Atlético Mineiro. Geeenteee!!!!!!!!!!! Pára tudo e chama a NASA! O Museu do clube é simplesmente sensacional!!! Taças, fotografias, imagens, quadros e tudo o mais que fez e faz parte da história do Galo. Como todo mundo sabe, eu AMO futebol mas não sou torcedora fiel de nenhum clube em particular (e até tenho explicação pra isso.... simplesmente eu acho que eu ser torcedora de um ou outro clube geraria ciúmes nos outros e isso não é saudável), mas eu gostei tanto do museu do Atlético que aconselho até aos cruzeirenses irem conhecer...

Bem, depois de amar o Museu do Galo, Marcelo e eu fomos bater perna no Diamond Mall, como não poderia deixar de ser. O problema é que nesta parte do passeio eu não me animei pras fotos...

Depois da futilidade do shopping, nada como voltar a ver cultura! A Praça da Assembléia, com a Assembléia Legislativa ao fundo. A parte mais divertida foi posar pra fotografia ao lado de Ullysses Guimarães, de Aécio Neves e de Teotônio Vilela, num monumento erguido em homenagem aos 20 anos das Diretas. A minha pose foi um capítulo à parte...

Depois da Praça da Assembléia, nós dois, como todo jornalista que se preze, fomos ao Plenário ver como andava tudo por lá. Ao menor sinal de que tudo estava bem, nos conformamos e prosseguimos pelas avenidas-subidas. Como tínhamos visitado o Museu do Atlético e por termos o senso de justiça muito aflorado, fomos também à Sede do Cruzeiro Futebol Clube. Gente, eu sei que o Marcelo é mais simpático ao Cruzeiro que ao Atlético (o que não acontece comigo), mas eu preciso dizer que a sede do Atlético é, de longe, a mais bonita.

E o meu senso de justiça é tão latente que eu também fotografei o azulzinho e coloco aqui, com suas taças, troféus e salinha pequena... rsrsrs

Depois disso, fizemos uma parada para o compromisso oficial do Marcelo. E enquanto ele estava lá, eu conheci a Úrsula, uma assistente social que atua em causas que envolvem loucos infratores. Um assunto sensacional que rendeu vários minutos de conversa, uma troca de cartões e esta foto (mal) batida pelo Marcelo.

Chegamos à Praça da Liberdade, com o Palácio Mangabeiras, sede do Governo do Estado ao fundo e seu jardim lindamente cuidado. Tudo isso foi a parte boa da parte seguinte do passeio. A parte ruim foi o momento 'assassino', quando toda a grama que tem em volta da praça começou a ser aguada. Eu tava perto e tive que correr (de novo) pra fugir de molhar o cabelo. Fala sério! Na outra vida eu quero nascer homem ou ter cabelo bom!!! E eu até documentei a duchinha... (e coloquei na montagem correspondente, ÓVIO!).

Quem pensa que terminou, se engana! Depois do Palácio Mangabeiras, lanchamos no Xodó, uma lanchonete meio Giraffa's meio Mc Donalds. Depois, fomos ao Shopping Cidade . No caminho, eu aproveitei pra provar que Belo Horizonte tem uma rua chamada Dos Timbiras, que, ao entardecer, fica com uma linda vista, por entre os arranha-céus.

E se agora alguém pensa que o passeio tava finalmente terminando, acertou. Depois do Shopping Cidade, voltamos pra Rodoviária. Era hora de resgatar nossa bagagem e comprar umas coisas pra trazer pro povo. E foi aqui que eu conheci os personagens mais divertidos da viagem!!!! Os funcionários da loja onde comprei os presentes da Mônica e do Dôgras. A primeira com quem falei foi a Elaine, que me ignorou solenemente, me julgou petulante, arrogante, metida e afoita e nem quis me atender (tive que pedir desculpas pra ela, pra ela se dignar a tirar esta foto comigo). A Giovana me atendeu e só fez rir de mim o tempo todo.

Ao fim das compras, saímos da loja e só muito tempo depois eu me lembrei da importância da fotografia deles pra ilustrar este post. O Marcelo, mesmo contrafeito, me acompanhou de volta e conseguimos documentá-los. Com a participação do Alisson ainda, que o Marcelo jura que o nome não é este. Ah, pra constar, a Elaine é a que está à minha frente e a Giovana, atrás de mim. Gente boa demais é o tal de mineiro, ow! Fala sério!!! Beijos procês...