Segunda-feira

Quem enganou o mundo dizendo que segunda-feira é dia da preguiça, dia de ficar em casa, dia de assistir somente ao filme da Tela Quente ou qualquer outra coisa que não seja diversão entre amigos?

Pois bem... quem inventou isso sobre a pobre segunda-feira, estava plenamente enganado! E aos meus três leitores, eu falo e provo isso. Como? Bem... pelo menos pra mim é assim. A minha segunda foi ótima!

Pra começar a noite da segunda (ta... o dia nem foi tããão bom assim, confesso... mas não teve nada a ver com o dia depois de domingo!) teve cinema.

Fomos ver Casa da Mãe Joana, filme de Hugo Carvana, com Paulo Betti, Zé Wilker, Antônio Pedro, Pedro Cardoso, Cláudio Marzo, Laura Cardoso, Agildo Ribeiro, Malu Mader e pequenas participações de Arlete Salles, Beth Goulart,Juliana Paes e Lu Grimaldi. A platéia continha nove pessoas. Sim, nove. Das nove, cinco éramos eu, o Wandel, a Lílian, a Danna e a Gi. Os outros... ah, sabe Deus quem eram os outros!

Casa da Mãe Joana é um bom filme. Eu sei que sou suspeita pra falar porque - além de cinéfila de carteirinha - AMO o Carvana e todo o elenco do filme. O caso é que mesmo assim, consigo fazer elogios e críticas.

Elogios à atuação dos caras. De todos, especialmente o Betti e da Laura Cardoso. Estão ótimos. Os personagens não exageraram. Ficaram na medida. Na medida do filme, da história, das piadas.

O filme não tem muitas externas e as poucas que tem dão conta do recado... o Rio é lindo, afinal de contas.

A trilha é de Guto Graça Melo... e acho que não é preciso dizer mais nada.

Agora às críticas! Infelizmente Casa fica aquém do esperado - pelo menos por mim. As piadas não são ótimas. Talvez nem boas. São somente piadas. Boas são as tiradas, as idéias e o tom de cada uma delas, mas elas ficam perdidas.

Alguém errou. Não acho que tenha sido a direção nem os atores. Talvez os diálogos que não fogem ao padrão brasileiro.

Casa da Mãe Joana é bom. Eu até indico. A Dana não. Ela não indica de jeito nenhum... aliás, brava ficou ela, que esperava.... hum... esperava... ah, nem ela soube me dizer o que esperava, quando eu perguntei o que ela esperava da produção brasileira... ela só soube me dizer que esperava... mais.

Sinopse completa:

CASA DA MÃE JOANA conta a história de quatro amigos, vagabundos por ideologia e farristas por natureza , que transformam o apartamento onde moram numa república da alegria e da irreverência, longe das agruras deste insensato mundo. O filme começa com nossos quatro mosqueteiros aplicando um golpe numa joalheria. Vavá, o mais novo dos quatro e mentor do golpe, foge com o dinheiro do grupo deixando os amigos duros e furibundos. E todos se vêem diante da ameaça de serem despejados e obrigados a fazer aquilo que mais abominam: TRABALHAR! Cada um busca um meio de conseguir dinheiro. PR, que foi galã na juventude, vira “coroa de programa”, colocando anúncios em jornais e recebendo as mais diversas e excêntricas clientes. Montanha volta a escrever em jornal com o antigo pseudônimo de Dolores Sol. Juca acaba por se tornar “babá” de um velho travesti octogenário que, apesar de estar preso a uma cadeira de rodas, continua soltando a franga. A filha de Juca, uma jovem tão louca quanto o pai, integrante de um banda Punk Rock também resolve passar uns dias no apartamento, levando todos à loucura com sua bateria, para desespero de Juca. Montanha, em meio a uma crise de criação, começa a ser assediado por Dolores Sol, seu alter-ego feminino, que surge no meio de um pileque e passa a assombrá-lo como um fantasma. Os dias passam, as confusões aumentam, o dinheiro não aparece e cresce a incerteza: conseguirão o três amigos salvar o apartamento?

Ta, gente... eu vou terminar de narrar a segunda-feira. Depois do cinema, chopp. E não, eu continuo não bebendo, mas os outros bebem. Por isso paramos lá no Fritz.

E não éramos só os cinco do cinema. A nós uniram-se o Rafael Henzel (em sua primeira despedida não-oficial) e a Denise Rocha.

Fotos? Sim, claro... numa montagenzinha modesta, mas cá está!