Se eu fosse você II

O primeiro Se eu fosse você, lançado em 2006, foi o filme brasileiro que mais levou público aos cinemas naquele ano: quase 3,7 milhões de pessoas prestigiaram o título.
Quem já viu, sabe que o filme é bom. Esta semana estreou, nos melhores cinemas do país, o segundo filme que traz uma dupla de belos atores nos papéis principais. A exemplo do anterior, neste, Glória Pires e Tony Ramos trocam novamente de corpos. A diferença é que neste segundo, muito mais coisas estão acontecendo: o casal está se separando, a filha deles - agora com dezoito anos - está grávida e quer se casar e, pra completar, Helena (com Cláudio em seu corpo) fica grávida. Dá pra imaginar a loucura que isso tudo representa?
Quem não viu não imagina. Mas nem de longe.



As cenas são perfeitas. Hilárias. Daquelas dignas de gargalhadas que saem de uma cena e entram na próxima, e na outra e na seguinte...
Não há nada mais divertido que a Helena, como Cláudio, jogando futebol com os amigos do marido ou indo de loja em loja atrás de roupas de grife... Nem nada melhor que o Cláudio, como Helena, ouvindo a filha anunciar a gravidez com aquele ar de confidência e cheia de medo do pai.
Extremamente bem roteirizado, o filme é ótimo. As piadas são sensacionais, os atores estão na medida. Até a Adriane Galisteu conseguiu!

O filme está tão bom, que vai ganhar uma versão americana. Segundo a revista Screen, o remake da terra do tio Sam terá uma produção feita pela Total Entertainment aqui do Brasil e pela americana Clifford Webber Production, que disse que "não há muitas comédias em língua estrangeira que mereçam remake, porque o humor é sempre mais difícil de traduzir, mas Se Eu Fosse Você tem apelo e relevância internacionais". Vale destacar que entre os trabalhos de Webber estão "True Lies" e "Nove Meses", refilmanges de sucessos franceses.

Se Eu Fosse Você compensa. Mesmo.