quarta-feira, agosto 17, 2011

Ai, que dói tudo

Esta semana uma nuvem malvada sobreveio sobre a minha vida.
É, sei que hoje ainda é quarta, mas já deu tempo de eu ter ficado péssima em apenas poucos dias.
O começo de tudo? Segunda à noite, depois do meu retorno ao spinnig. Também acho que é um sinal pra eu repensar esta volta, mas como este não é o objetivo deste post, deixa-me voltar à intenção inicial.
Pois muito bem. Voltei da minha querida aula amada, que não me cansa nem um bocadinho e, como o dia tinha sido super, hiper, mega, ultra, gold corrido e eu sequer tinha tido tempo pra comer a tarde inteira (e a noite também, já que a minha amada aula é às 19h45), eu precisava comer antes de dormir.
Na geladeira de qualquer família que se preze, numa segunda-feira pós Dia dos Pais, tem sempre um restinho do almoço de ontem.
E na minha casinha também tinha, ora bolas.
Pus um pouquinho no prato. Sim, pouquinho mesmo. Por dois motivos: primeiro que eu tinha acabado de praticamente morrer na aula e segundo que eu tinha que dividir o que tinha na geladeira com o Devan. Dá pra ter ideia de quão diminuta era a porção de arroz, feijão, salada e frango no meu prato, né? Pois é. Exatamente.
Comi num tempo razoável. Nem era tanta comida pra eu demorar mais que normalmente.
O Dê se foi e eu fui dormir.
Não demorei a pegar no sono. E, como acontece todas as noites, acabei de deitar e inexplicavelmente o relógio despertou na manhã seguinte. Coisa mais doida!
Acordei, travei o relógio e, ao tentar me levantar, um peso na minha barriga (não, não era a banha) me impossibilitou de levantar. "Será que é sono?", confesso que cheguei a pensar, mas não teria nada a ver com o tal peso na barriga.
Tentei de novo e com muito esforço coloquei os pés no chão. Ao me pôr de pé, porém, o peso aumentou ainda mais e senti que ia cair. Apoiei-me na porta e pensei rapidamente. É, a comida do dia anterior não tinha me caido muito bem.
Se soubesse que não iria cair tão bem, poderia ter repensado a quantidade do prato.
Tomei um comprimido daqueles pro estômago. Da outra vez, ele tinha surtido efeito.
Desta vez não seria diferente.
Fui pro trabalho.
No caminho, uma sensação de que não estava melhorando. Mas só podia ser coisa da minha cabeça. Ia melhorar.
No trabalho.... não, não melhorou. Até arrisquei um efervescente em água com gás, mas não resolveu.
Precisei largar tudo e voltar pra casa. Sempre com fé de que tava melhorando, que loguinho ia estar tudo bem.
E isso já era a terça-feira.
A noite, parecia que eu ia morrer por ter ingerido o mundo inteiro.
Nada de efervescente, nada de bicarbonato com limão, nada de nada. Aliás, literalmente. Nada no estômago também.
Ô dor insuportável!
Eu de um lado, minha mãe, que tinha comido tão pouco quanto eu, do outro, sofrendo os mesmos males. Uma semelhança mórbida, arrisco.
À noite fomos ver um médico. Diagnóstico? Intoxicação alimentar. Ai, Deus... tanta dor tinha uma explicação!
Agora, repouso, muito líquido e comidas leves....
E tudo continua doendo tanto, que dói só de falar. E escrever também.

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