terça-feira, agosto 09, 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

O melhor 3D que eu já vi. Assim dá pra começar a falar sobre o filme. Cenas que nos levam pra dentro da tela em alguns momentos e, em outros, colocam os personagens, os acessórios e até os tiros ali, a um palmo do nosso nariz. Com a thais e direito a foto, muita falação e tudo o mais...


Pra mim, eis a melhor característica do filme, que começa nos dias atuais e rapidamente volta aos anos 40, para o período em que jovens americanos estavam sendo recrutados para defenderem o país na segunda Guerra Mundial. Este retorno ao passado é feito para explicar o surgimento do super herói, vivido pelo franzino asmático e portador de outras várias doenças sérias, Steve Rogers, que tenta a todo custo entrar para o exército. Sem sucesso, já que é um grande doente e um minúsculo homem, ele só consegue sua vaga depois que aceita ser cobaia em uma experiência do exército americano, que desejam criar um supersoldado para combater forças ocultas aliadas ao nazista Hitler.


Com esta experiência, o pequeno se transforma no belo e musculoso Capitão América, que protagoniza filmes e quadrinhos da época, para evocar o patriotismo americano.


O roteiro do filme é espetacular. Não só por narrar detalhadamente o surgimento do Capitão América, mas por ironizar o patriotismo americano com alguns diálogos e cenas que beiram a comédia.
Apesar de um roteiro sensacional, na minha opinião, o filme tem muuuuuita viagem. Não, não literalmente. É muita viagem nas cenas de ação, de guerra... daquelas que a gente chega a rir. De tão sem noção.
Não que eu prefira cinema verdadeiro, mas porque muita viagem cansa.
Mas Capitão América é ótimo. Pela trilha sonora, pelas cenas que nos deixam sem fôlego, por aquele escudo que assustou tanto a Thais que ela quase gritou e pelos atores. Tommy Lee Jones não deixa a desejar em momento nenhum, continua sendo "o cara".
Fotografia e cores também não deixam a desejar.
Outra coisa muito interessante foi a repetição da tecnologia utilizada em O incrível caso de Benjamin Button. Com computação gráfica, o rosto do personagem principal foi colocado no corpo de um garoto, mostrando a diferença dele antes e depois da experiência.
E o vilão, então, naquela doideira toda dele e aquelas armas que matam fazendo suas vítimas desaparecerem como pó... nem se fala. 


Capitão América vale a pena. Pelo filme, pela narrativa, pelas ótimas cenas de ação e, como disse lá no começo, pelos efeitos tridimensionais... pelo resto, bem... o resto é o resto.

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