segunda-feira, agosto 08, 2011

Eu copiei...

Trouxe este aqui lá do blog da Giovana Damaceno. Vale a pensa conferir...

Ser chique é não copiar e nem reenviar textos falsificados *

Pela enésima vez recebi uma mensagem por email, destas encaminhadas, que normalmente trazem um texto brilhante atribuído falsamente a algum autor muito conhecido. Desta vez foi o "Ser Chique", atribuído à Glória Kalil. Este texto já passou pela minha caixa de entrada muitas vezes, mas hoje fiquei realmente estarrecida com a quantidade de absurdos incluídos, que mesmo sem conhecer Glória Kalil é possível ter certeza que ela não diria tais bobagens.
Fui à caça da verdadeira autoria e cheguei ao Blog do Carleto, que aponta o erro, informando que a crônica original faz parte do livro "A quem interessar possa", de Gilka Maria. No blog, a própria Gilka faz um comentário e exibe sua crônica, a qual faço questão de trazer pra cá:


6 de julho de 2011 às 9:04
O texto acima foi modificado e atribuído a Gloria Kalil. Na verdade, é meu e foi publicado em meu livro, “A Quem Interessar Possa”. Segue abaixo o texto original com o meu pedido de correção na sua informação. Grata, Gilka Maria

Ser chique. Uma questão de atitude
Gilka Maria

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente.
Basta abrir qualquer das revistas semanais especializadas em burburinhos para ver as mais diferentes figuras reduzidas à mesma tribo: a dos “absolutamente chiques”. Para isso, basta ter (ou parecer ter) uma gorda conta bancária, um apartamento projetado por um arquiteto específico e, claro, freqüentar as festas certas e os restaurantes da moda. É tiro e queda. Daí pra virar celebridade é um pulo. Celebridade “chique”, lógico. Mas a verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique, é preciso muito mais que um guarda-roupa recheado de grifes importadas. Muito mais que um belo carro alemão. O que faz alguém ser verdadeiramente chique não é quanto essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção por suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da conta. Chique mesmo é gostar de filosofia, enquanto todo mundo devora Paulo Coelho. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom-dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar o aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Nada mais feio que parecer uma vitrine ambulante. Chique mesmo é olhar no olho de seu interlocutor. É “desligar o radar” quando estiver sentado à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia. Chique mesmo é honrar sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Chique mesmo é conhecer a galinha ao molho pardo do Porto do Moreira e o steak tartar do Bar du Theatre, em Paris. Chique mesmo é ter boa conversa, cultura geral e um pretinho básico no armário.
Mas, pra ser chique, chique m-e-s-m-o, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos pro mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem. Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

*Do blog da Giovana Damaceno

Um comentário:

Tá na laethanta saoire thart-Cruáil an tsaoil disse...

chick num é galinha não?

cês devora Paulo Coelho

cês come Carumuru

cês come muita porquêra né?