quinta-feira, agosto 25, 2011

Lanterna Verde

Fomos nós quatro. Lindos e divertidíssimos - muito mais que o cinema inteiro, diga-se de passagem - assistir ao filme Lanterna Verde naquela cinema lotado, em plena terça-feira. Claro, em cidade que cresceu, mas as opções de lazer mais simples ficaram paradas no tempo, é assim que funciona.



Pra começo de conversa, tenho uma confissão a fazer: nunca em toda a minha existência eu tinha ouvido falar no Lanterna Verde. Essa confissão é importante por um motivo mais importante ainda: a opinião que formei com o filme, que dá a este super herói o título de mais complexo. Pensa comigo: ele age ao lado de milhares de outros defensores da paz na galáxia (que outro super herói você conhece que luta pela paz em algum lugar fora da terra? Pode até haver um, mas não com importância tão grande) e isso permite que a história tenha fatos em todos os cantos do universo, com muitos efeitos especiais, facções multicoloridas, combatentes de cabeças enormes, países alienígenas e mais um monte de coisas meio loucas. Pra mim, já valeu a ida ao cinema. E o planeta Oa, então? Que tanto de detalhes ele tem, ocupantes muito bem desenhados e imaginação de criador muito, muito fértil.
Hal é o melhor piloto de provas de uma empresa aeronáutica. Melhor e mais irresponsável, que não mede consequências e acaba se dando mal. Por essas características, somada aos seus medos (ele revive a memória do pai morto num acidente aéreo num teste), a discussão que o filme propõe é exatamente o homem que ele pode se tornar. Quando se torna um Lanterna Verde e ganha uma mascarazinha que lhe tapa os olhos sem, com isso, realmente mascarar sua identidade, ele passa a viver a aventura. Pelo menos enquanto é divertido. Na hora do "vamo vê", do "pega pá capá", ele afrouxa. E aí é que entra a paixãozinha, a ex-namorada Carol. Em uma diálogo chato (e tedioso, como disseram alguns), que não convenceria um cara com medo de verdade, ele assume o posto de herói e destroi a tudo e todos. Sim, sozinho. Os feiosos de Oa não lhe deram muito crédito.
As minhas queridas amigas Flávia e Thais suspiraram pelo Ryan Reynolds (o Hal) durante todo o filme, mas eu não acho que ele tenha sido "o cara". Achei o persoangem meio perdido e exagerado. E, cá entre nós, eu sou mais carismática que ele! Antes de ver o filme, ouvi um cara expert em cinema dizer que "ele não chega a ser um Robert Downey Jr, afinal". A Gigi diria o mesmo. Certeza!
Quanto ao monstro que se alimenta do medo das pessoas.... ow... poderia ser menos forçado. Sem personalidade.
O filme ganha em design, qualidade de efeitos especiais. Sobre a adaptação, em si, não posso dizer, porque, como disse não sei absolutamente nada sobre os quadrinhos.
Lanterna Verde termina depois dos créditos, com um dos bonzinhos da história se transformando num malvado. Pode ser que venha um Lanterna Verde - A missão, por aí.
Pra mim, valeu a pena. Pelo filme mesmo, com seu 3D impecável e, mesmo com uma história complexa e que não explicou muito a origem daqueles homenzinhos esquisitos, me deixou fascinada com as lutas, os tombos e a trilha sonora.
Valeu muito mais pela companhia da Flávia Resende, da Thais e do meu querido cerimonialista preferido, Max. Adorei! 
O filme, nem tanto.

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