Sabe aquele tipo de coisa que todo mundo faz? É... são
coisas simples, que cada um faz de um jeito, com uma regularidade ou um
objetivo, mas, na rotina, todo mundo faz.
Consegue se lembrar de algum exemplo? São manias, gostos,
costumes... e eu tenho alguns.
Se to com saudade dos meus amigos, por exemplo, e falta
tempo pra ligar ou pra tentar um encontrinho, mando um SMS. Texto simples, só
pra fazê-lo lembrar-se de mim e dizer, claro, que to com saudade. Acho saudável
e, mais legal, ajuda a matar a saudade.
Embora eu não ache muito importante esse negócio de “ser
lembrada” no aniversário, dificilmente eu me esqueço do aniversário das pessoas
mais próximas. Se to no trabalho, a lembrança vem logo cedo, quando a data é
usada pela primeira vez. E se não estiver no trabalho, me lembro de outro jeito
qualquer....
Mania que carrego desde a adolescência, por recomendação de
um Neurologista: fazer diários. É, parece infantil, mas o hábito me ajudou muito
a cuidar da minha memória que, se hoje é ruim, já foi muito pior. E continuo
fazendo resumos dos meus dias até hoje.
E quando a minha principal e mais importante companhia, está
trabalhando à noite, justamente no fim de semana? Faço um esforço de outro
mundo pra permanecer acordada até altas horas da madrugada e dormir o mais
tarde possível para que, quando ele chegar, às 7h da manhã, eu ainda queira
ficar na cama e fazer companhia pra ele. Isso funciona muito bem!
Não ligo pras festas de virada de ano, aliás, preferia que
nem existissem. Acho o evento chato, sempre igual e cheio de demagogias....
Sempre me lembro de algo que disse em alguma ocasião e me
envergonho. É, pode ser uma coisa dita há muito tempo, pra uma pessoa só ou pra
várias, a emissão de uma opinião.... qualquer coisa. Se tenho do que me
envergonhar, me envergonho.
Sou consciente de que escolhi a profissão errada, mas gosto
dela. Mesmo assim, não a defendo pra ninguém, especialmente se for estudante de
Comunicação.
Leio demais da conta, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Desde que passei a acordar às 4 da manhã, por causa do trabalho na rádio,
diminuí a intensidade do costume, mas ele continua aqui, firme e forte.
Amo minhas coleçõezinhas, mesmo não as levando muito a sério
ultimamente. As canecas estão um pouco esquecidas em uma caixa, os pijamas lindamente
guardados em gavetas e a tinta das canetas andam secando por aí...
Prefiro, sempre, acessar a internet no computador. Fico fula
da vida quando preciso abrir o email ou outro site qualquer, para verificar
determinada informação e o único “meio” que tenho para isso é o telefone
celular. Nele, a internet é sempre lenta, a tela é pequena e a forma de
navegação, chata.
Aliás, se tivesse um jeito de não usar essas tecnologias, eu
seria adepta. Certeza.
Queria que todas as pessoas do mundo inteirinho fossem
pontuais. E, pior, digo isso a elas. É, digo mesmo. Sou dessas.
Uma coisa que, apesar de não gostar, faço (todos os dias) e
com carinho: cozinhar. Desde que tenho marido, então, isso ficou muito mais “necessário”.
E, mesmo sem gostar, faço com gosto. E não tem nada a ver com o fato de ser ‘para’
o marido. Faço pro pai e pra mãe, pras irmãs, pros amigos....
Falo demais. E como falo... queria ter a capacidade de
controlar essa ‘compulsão’, mas não tenho.
Confesso meus erros, peço desculpas e, mais importante, perdoo.
E perdoo daquele jeito que poucas pessoas fazem: esqueço completamente aquilo
que permanece na vida e na memória da maioria das pessoas.
Desde que comecei a pensar em ter um bebê, há algum tempo,
penso na cor da pele que ele vai ter. Sim, meus três leitores sabem que meu
marido é um homem negro. Lindo e negro. E este fato me faz ficar fazendo
continhas de possibilidades, ainda mais quando vejo um casal com a diferença na
cor da pele semelhante à nossa com um filho.... é sempre hora de calcular. E,
confesso, sofro com a possibilidade de ter uma menina. Não, não é
preconceito..... é fato. Ela vai sofrer desde bem pequenininha com tratamentos
químicos. Que Deus nos ajude!
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