Eu sempre soube que as pessoas que têm livros como a
principal companhia são mais legais. E esse conhecimento meu foi adquirido com
base em mim, claro, e nos meus amigos, mais claro ainda. Perto de mim, há, sem
dúvida, os que preferem outros passatempos e afazeres. Só que, não sei bem o
motivo, atraio muita gente que gosta – e muito – de livros, revistas, jornais e
afins.
Hoje, zapeando pelos canais internéticos, descobri uma
pesquisa sobre isso. Exatamente. Uma pesquisa da Universidade de Washington e
Lee, nos Estados Unidos, que constatou o efeito com um teste simples:
voluntários leram uma história bem curtinha, e foram questionados
para identificar o quanto cada um tinha curtido o que leu e aí
derrubaram, sem querer querendo, um monte de canetas no chão.
O estudo conta
que, quanto mais “transportadas” para dentro da história as
pessoas tinham sido, maiores eram as chances de levantarem o bumbum da cadeira
para ajudar a recolher as canetas.
A explicação é que quando lemos algo que realmente mexe
com a gente, criamos empatia
pelos personagens da história — e quanto maior essa empatia, mais propenso a
gente fica a ser bacana com os outros na vida real.
E você aí, anda lendo
muito? Ou tem alguma dúvida a respeito desta constatação?
Eu não. Definitivamente. Aliás, a próxima postagem do brog
vai ser sobre “o que ando lendo”.
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