quinta-feira, junho 02, 2022

Rápidas

Novo recorde

Na última postagem, eu festejei por ter ficado “apenas” dez meses sumida daqui. Hoje eu to voltando, depois de um longo e tenebroso inverno. Mas lendo aquela postagem antiga, me deu um aperto no peito, porque faz quase três anos. Sim, a cara queima, mas eu tenho motivos. Alguns, fortes, reais. Outros, nem tanto. E apesar de a cara queimar, eu vou ficar por aqui. E pretendo que seja por muito tempo. Aliás, quero manter regularidade e presença por aqui.

 

Costume

Sempre que eu fico sumida um tempo (enorme, desta vez), eu reapareço com uma postagem de notinhas, pra contar as novidades, informar aos meus três (que nem devem mais passar por aqui) leitores das coisas que vem acontecendo por aqui. Da última vez, era começo do inverno, Catherine tinha quase um ano e Aurora estava dando trabalho com a fase dos três anos.

 

Mudanças

Muita coisa mudou deste então. Aurora frequenta a escola. No dia 16 deste mês “se forma” no kindergarden (equivalente à C.A. no Brasil) e em setembro ingressa na primeira série. Catherine não vai à escola até o ano que vem. Decidimos esperar mais um ano. Em setembro, ela ainda não vai ter 4 anos e como uma vez na escola, pra sempre na escola, achamos por bem esperar mais um pouco.

 

Trabalho

Graças a Deus, trabalho não tem faltado. Em uma conversa com a amiga-madrinha-esposa-do-melhor-amigo Juliana hoje, falamos disso. Ninguém no mundo diria que um dia eu iria ser tão “cozinheira” como sou hoje. Aprendi a cozinhar muito cedo e sempre me dei bem com as panelas, embora não fosse aquilo que eu mais gostava de fazer. Pois as coisas mudaram. Hoje, boa parte do sustento da minha família vem do meu trabalho na cozinha.

 

Perdas

Nem só de boas – e raras – notícias vive o brog. A pior delas veio há pouco mais de um mês. Dos meus três leitores, um deve ter sabido, os outros provavelmente não. Meu pai teve um ataque do coração e faleceu. Não vou entrar em detalhes, porque ainda não é fácil falar disso (escrever é ainda pior pra mim, acredite), mas adianto que estou escrevendo um texto sobre ele, nossa relação, nossa família... enfim. É uma “carta ao meu pai”, como sempre faço quando quero registrar meus sentimentos em relação a uma situação. Os meus três leitores devem se lembrar da “Carta à Aurora”, “Carta ao ano passado”... assuntos assim. Logo logo eu finalizo e trago pra cá.


Vida por aqui

A realidade por aqui continua dura. Com algumas diferenças agora, mas ainda dura. As diferenças de agora pra dois ou três anos atrás existem, porque a gente vai aprendendo a conviver com as dificuldades comuns. Ausência, frio extremo, dia a dia corrido, volume de trabalho, saudade.... a gente vai ficando esperto. E cada dia, os dias passam mais rápido. Como sempre, desde sempre e sempre mais, Deus tem nos sustentado.

 

Gratidão

Meu coração continua imensamente grato a Deus, pela vida que Ele nos deu até aqui e continua nos dando. Nossa igreja (que é a maior benção que nós poderíamos ter aqui, longe dos nossos pastores da vida inteira), nossa liderança espiritual, nossos irmãos em Cristo, que são nossa família nesta terra. Deus tem sido incrível conosco. É indescritível. É um cuidado que nunca vivemos. Nos momentos mais duros, Deus nos carrega no colo. E se você não conhece o meu Deus, eu diria pra você procurar conhecê-lo, pra só então você conseguir entender.

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