Novo recorde
Na última postagem, eu festejei por ter ficado “apenas” dez meses sumida daqui. Hoje eu to voltando,
depois de um longo e tenebroso inverno. Mas lendo aquela postagem antiga, me
deu um aperto no peito, porque faz quase três anos. Sim, a cara queima, mas eu
tenho motivos. Alguns, fortes, reais. Outros, nem tanto. E apesar de a cara
queimar, eu vou ficar por aqui. E pretendo que seja por muito tempo. Aliás, quero
manter regularidade e presença por aqui.
Costume
Sempre que eu fico sumida um
tempo (enorme, desta vez), eu reapareço com uma postagem de notinhas, pra
contar as novidades, informar aos meus três (que nem devem mais passar por
aqui) leitores das coisas que vem acontecendo por aqui. Da última vez, era
começo do inverno, Catherine tinha quase um ano e Aurora estava dando trabalho
com a fase dos três anos.
Mudanças
Muita coisa mudou deste então. Aurora frequenta a escola. No dia 16 deste mês “se forma” no kindergarden (equivalente à C.A. no Brasil) e em setembro ingressa na primeira série. Catherine não vai à escola até o ano que vem. Decidimos esperar mais um ano. Em setembro, ela ainda não vai ter 4 anos e como uma vez na escola, pra sempre na escola, achamos por bem esperar mais um pouco.
Trabalho
Graças a Deus, trabalho não
tem faltado. Em uma conversa com a amiga-madrinha-esposa-do-melhor-amigo Juliana
hoje, falamos disso. Ninguém no mundo diria que um dia eu iria ser tão “cozinheira”
como sou hoje. Aprendi a cozinhar muito cedo e sempre me dei bem com as
panelas, embora não fosse aquilo que eu mais gostava de fazer. Pois as coisas
mudaram. Hoje, boa parte do sustento da minha família vem do meu trabalho na
cozinha.
Perdas
Nem só de boas – e raras – notícias vive o brog. A pior delas veio há pouco mais de um mês. Dos meus três leitores, um deve ter sabido, os outros provavelmente não. Meu pai teve um ataque do coração e faleceu. Não vou entrar em detalhes, porque ainda não é fácil falar disso (escrever é ainda pior pra mim, acredite), mas adianto que estou escrevendo um texto sobre ele, nossa relação, nossa família... enfim. É uma “carta ao meu pai”, como sempre faço quando quero registrar meus sentimentos em relação a uma situação. Os meus três leitores devem se lembrar da “Carta à Aurora”, “Carta ao ano passado”... assuntos assim. Logo logo eu finalizo e trago pra cá.
A realidade por aqui continua
dura. Com algumas diferenças agora, mas ainda dura. As diferenças de agora pra
dois ou três anos atrás existem, porque a gente vai aprendendo a conviver com as dificuldades comuns. Ausência, frio extremo, dia a dia corrido, volume de
trabalho, saudade.... a gente vai ficando esperto. E cada dia, os dias passam
mais rápido. Como sempre, desde sempre e sempre mais, Deus tem nos sustentado.
Gratidão
Meu coração continua
imensamente grato a Deus, pela vida que Ele nos deu até aqui e continua nos
dando. Nossa igreja (que é a maior benção que nós poderíamos ter aqui, longe
dos nossos pastores da vida inteira), nossa liderança espiritual, nossos irmãos
em Cristo, que são nossa família nesta terra. Deus tem sido incrível conosco. É
indescritível. É um cuidado que nunca vivemos. Nos momentos mais duros, Deus nos
carrega no colo. E se você não conhece o meu Deus, eu diria pra você procurar
conhecê-lo, pra só então você conseguir entender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário