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segunda-feira, julho 11, 2011

Encontro da Pós

Depois de tanto tanto tempo, finalmente a galera da Pós conseguiu armar um encontro. Foi uma delícia!
Demos gargalhada, falamos mal da vida dos outros, xingamos o garçon e reclamamos de um fio de cabelo na vodka da Thaissa.
É... mas nosso encontro não foi feito só de coisas boas. Algumas pessoas, que haviam confirmado presença, simplesmente não deram as caras e nem se justificaram, pra gente não ficar na expectativa.
Isso, sim, foi chato.
Tem mais um montão de fotos, mas só essa já dá pra ilustrar...
No mais... bom demais!

sábado, maio 29, 2010

Sábado é dia de...

Cada um tem uma opinião sobre o que fazer, em qual dia. Sim... é exatamente assim.
A segunda, pra uns, é o péssimo dia. Simples. O pior dos dias. E como o pior dos dias, alguns gostam de dormir. Outros de trabalhar (muito).
A terça é o dia mais corrido. Pelo menos pra maioria das pessoas. Dia de ir à feira. Dia de ir ao dentista. De fazer as unhas... sei lá!
A quarta pode ser o dia de reuniões no trabalho. Oito, ao todo. Depende da pessoa. Ah, do trabalho, da agenda e de mais um tantão de outros fatores.
A quinta pode ser dia de finalizar o dia com amigos: cinema, bar, reunião de amigos... alguma coisa deste tipo.
A sexta, pra muitos, é o melhor dia da semana. A véspera do sábado... só felicidade.
O sábado é o dia da curtição... de fazer coisas legais. Uma festa, uma balada....
O domingo é dia de ficar em casa, curtir coisas mais íntimas. Dormir ou almoçar em família... essas coisas.
Isso são possibilidades. Pra cada um, uma.
Pra mim não é nada disso.
Eu trabalho todos os dias. Mais mesmo, de segunda a sexta-feira (SEM crase, que fique bem claro).
Trabalho. Trabalho. Trabalho. Estudo também, afinal, colocar as atividades em dia é fundamental.
Ah, leio também. Muito. Se não tiver tempo, dedico-me a isso entre meia-noite e 6 da manhã.
Pra mim, domingo é dia de dormir. Sim... ficar em casa, no silêncio. Ver um filme, talvez...
Todos os dias são dias de ver o Dê. Sim, a qualquer hora que puder, porque nossos horários nunca coincidem...
E hoje, o sábado, é dia de aula. É... Faculdade! Desde as 8 horas da manhã... até 5 da tarde.
Dá pra imaginar???
Pois é... to aqui agora. Na sala de aula. De Didática, precisamente.
To aprendedo o que é AVALIAÇÃO.
E tava tão sumida daqui que tava com saudade.
Ah, porque sábado é dia de saudade também.

domingo, março 21, 2010

O novo marcador

Eu fiz uma postagem ontem (e ela está logo abaixo desta), sobre a minha aula mais que especial na Faculdade. Com ele, mesmo sem anunciar como sempre faço, inaugurei um novo marcador: Facult. Nele, vou colocar especialmente assuntos ligados às aulas. Sim, como eu fazia quando da Pós: as brincadeiras, os conteúdos - como este que eu fiz sobre a aula de Libras -, as coisas legais e também as chatas e, como o tempo, prometo!, fotos também. Aliás, acho que já vou fazer isso na próxima semana, porque teremos prova e, por isso vai estar todo mundo por lá. E 'todo mundo' é gente para caramba. Pode todo mundo aguardar.... vem coisa muito boa por aí. Outras nem tanto... como uma certa pessoa que está voltando à minha vida acadêmica, assim como a rotina aos sábados, o arrependimento de ter optado por fazer o curso cada vez que o relógio desperta antes das 7 horas da manhã aos sábados, os almoços com refrigerante quente que assusta a todo mundo, a subida com - hoje esporádicas - paradas na sorveteria... enfim.... tudo aquilo que os meus três leitores acompanharam durante a minha Pós quando, aproveito para relembrar, lancei este meu segundo espaço.
O anterior, que ficou no ar por 4 anos, foi deletado num acesso da Laura na minha vida. Hoje, eu preciso tomar cuidado para que ela, meu alter ego, não faça isso novamente. E não tem sido difícil, já que venho tratando a personalidade transtornada dela com muita análise e alguns métodos espirituais pouco divulgáveis... rs. Ah, e já que falei nela, aproveito para dizer que ela já se foi. Importante essa informação pelo fato de que quando eu descobri que ela estava dando o ar de sua graça esta semana, eu pus aqui. Hoje sou eu, só eu. No mês que vem eu já não tenho tanta certeza. E que Deus me ajude.
Aos meus três leitores, o importante mesmo é: "Aguardar o meu próximo post, direto da Facult, na semana que vem".

sábado, março 20, 2010

Aula de sábado

Sim, gente... passa muito pouco das 5 e eu saí da faculdade faz muito pouco tempo. O caso é que a aula hoje foi tão boa, mas tão boa, que eu já saí da sala me programando para chegar e, de cara, antes de tudo, sentar aqui e relatar um pouquinho da experiência do dia.
Na verdade, a aula da semana passada, de Tecnologia Educacional, também foi boa, mas nada como a de hoje. Não vou escrever por horas pra não encher a paciência dos meus três leitores, e nem vou fazer dessa iniciativa de falar sobre as aulas uma regra... não fiz na última Pós e não faço com outras coisas...
A disciplina de hoje, Libras. É, Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. Boa parte do primeiro período da aula, antes do almoço, foi toda teórica. Nomes, estudiosos, Grahan Bell - que inventou o telefone acidentalmente quando tentava encontrar uma forma de fazer os surdos ouvirem, o alfabeto... essas coisas.
Ainda de manhã, recebemos a visita do Luiz, um surdo, que, além de extremamente simpático e comunicativo, ensinou vários gestos, expressões e formas de comunicações usadas pelos grupos de surdos. Sim, porque como há muita dificuldade de comunicação com os 'ouvintes' (é assim que eles se referem a pessoas que ouvem normalmente) com os quais não convivem, eles preferem manter relações intensas entre si, em grupos. Antes de ouvi-lo, de fato, eu já até tinha visto, várias vezes, grupos de surdos pela cidade. Em ônibus, pelas ruas, em praças... sempre se divertindo com aquelas conversas que só eles entendem.
Pois muito bem... à tarde, após o almoço, a aula foi dinâmica, 100%. Mais dois surdos estiveram conosco. Os dois são profundamente surdos (não escutam nenhum tipo de som), nasceram assim e, quando se casaram, optaram por uma cerimônia sem música, ministrada por um pastor surdo.
Ele terminou o primeiro grau numa escola regular e ainda não encontrou uma escola que tenha tradutores, para que ele possa, enfim, cursar a tão sonhada Informática. Ela, que só conheceu a linguagem de sinais (e com ela a possibilidade de comunicação) aos 21 anos, cursou uma Faculdade e hoje está lutando nas cidades da região pela volta das escolas especializadas em ensino para surdos, abolidas há algum tempo por aqui. Como a grande maioria dos surdos, lê a lingua portuguesa, mas tem grande dificuldade de entender as palavras. Conhece as letras, mas como nunca escutou o significado e nunca "viu" a palavra, não sabe o que significa.
Com ela, além de um longo bate papo sobre sua infância, dificuldade de comunicação e aceitação na própria família, problemas na escola, o término do curso com tantas deficiências de conhecimento, a experiência de dar aula e mais um montão de outros assuntos, nós também aprendemos os sinais que representam números. Ai, ai... que confusão...
Ao final do dia - produtivo, além de termos a mente um tantão mais aberta para o problema que os surdos (e provavelmente todas as outras pessoas que têm algum tipo de deficiência desta ou de outra natureza) enfrentam, um pouco da noção da realidade dura que eles vivem no dia a dia, saímos da sala também com uma vontade doida de unir um grupo aqui, outro ali, outro lá, para que todos, juntos, lutem para o retorno das escolas especializadas para surdos ou, quem sabe, uma revisão nessa chamada "INCLUSÃO SOCIAL", que só é louvável na teoria, porque na prática.... não tem o menor cabimento e não inclui os surdos. Ao contrário disso, os exclui, porque os coloca em situações com as quais não sabem lidar e, em quase todos os casos, não têm um resultado positivo.
A aula de hoje foi muito especial.
Eu sofri um bocado, claro, afinal, não sou muito boa com esse negócio de gestos.... mas acabei dando conta.