Carnaval no centro do mundo

Viu? Já coloquei em prática não chamar Morro Azul de o lugar onde Judas tropeçou e quebrou o dedo, nem de Morro Azul, pura e simplesmente. No segundo post após eu tornar pública a conversa que tive com meu amigo que me disse que o amigo dele considera Quatis o centro do mundo, já mudei a forma de me referir ao lugarejo que me hospeda há três meses.
Se bem que isso não vem muito ao caso! O que vem ao caso (pelo menos a este) é o fato de que é Carnaval. Eu odeio carnaval. Alguém se esqueceu deste detalhe? Espero que não. Pois muito bem...
É carnaval.
O Centro do mundo está em polvorosa desde a sexta-feira anterior ao início do carnaval. Eu quase não consegui acreditar quando vi o tamanho do movimento de carros vindos de fora, de gentes diferentes e de estrangeiros passando pela avenida principal. Ow... sério que não parecia a Morro Azul de todos os dias (normais, obviamente).
As pessoas que normalmente passam 'por mim' simplesmente sumiram. É... verdade. Apenas algumas delas permaneceram, boa parte saiu pra passar o carnaval em alguma roça próxima (sim, porque o centro do mundo é aqui. Esse povo indo pra Copacabana, Angra dos Reis, Búzios... gente que não tem absolutamente bom gosto ou o que fazer).
No sábado, primeiro dia de folia e segundo dia de fevereiro, eu resolvi ir pro centro (não... do mundo não. Pro centro do centro do mundo) à noite, pra ver como as coisas aconteceriam com tanta gente de fora. É, muita gente de fora sempre tumultua.... e quando não tumultua, muda a rotina. Pelo menos isso.
Tava chovendo. Aliás, aqui no centro do mundo anda chovendo há mais de uma semana, parando em intervalos minúsculos. Até aí, tudo bem. A coisa me assustou quando cheguei ao centro (do centro do mundo).
Pra começar, os enfeites das ruas do centro (do centro do mundo) pareciam enfeites de centro do mundo. Hum... se bem que eram (são, porque ainda estão espalhados por lá e devem ficar por uns dias) enfeites de centro do mundo. Eu é que me esqueço.

Depois dos enfeites, o que me chamou muito a atenção foi a animação das pessoas. Muita gente, muitas fantasias, muitos batuques, muito barulho, palco, bandas... não parecia que eu tava no centro do mundo. Parecia um lugar diferente. Talvez um lugar mais distante da civilização... não um lugar como o centro do mundo!

Claro que eu não dei conta de permanecer ali por muito tempo, afinal, não gosto de carnaval em nenhuma parte do planeta. No centro do mundo gosto ainda menos, já que há outras infinitas possibilidades de diversão. No sábado, por exemplo, eu fui à casa do Adriano ver umas fotos de família. Sim, incomparavelmente mais divertido do que ficar no centro do centro. Em casinha de Adriano tinha o Admilson e nós,que tínhamos carregado a Vivi, até tiramos umas fotinhas pra ilustrar o momento mais divertido que a folia na chuva que tava tendo no centro do centro do mundo.