segunda-feira, outubro 10, 2011

Esse lance de aniversário...

Tão estranho esse lance de aniversário...
Lembro-me perfeitamente de contar cada minuto para chegar o dia. Era o mais esperado do ano. Depois dele, o Dia das Crianças e, em seguida, o Natal. Não pela ordem cronológica, mas pela importância de cada um deles pra mim, mesmo.
Agora as coisas são tão diferentes... e eu não consigo entender porquê!
Por que fazer aniversário era tão gostoso? Não, não precisava ter festa, bastava ser "o" dia.
Era o mais lindo, o mais perfeito de todos os outros do ano.
Não consigo me lembrar se tinha algo a ver com os presentes, mas acredito que não, porque tenho certeza de que nem sempre a data vinha com presentes.
Então, o que seria? E por que mudou?
Gostava mais daqueles aniversários aguardados ansiosamente. Eram mais divertidos, porque chegavam em meio a muita expectativa...
Hoje, o dia chega, eu me divirto, recebo telefonemas que eu adoro, recados que fazem me sentir uma pessoa importante e lembrada e presentes. E o dia passa. Mas de um jeito diferente.
Acabou aquele frio na barriga.... coisa mais estranha, meu Deus.
Este ano o meu aniversário foi, de novo, muito especial. Festa surpresa em família, amigos lindos, padrinhos amados, presentes que não me deixam esquecer que o casamento está se aproximando, noivo perfeito e aquelas frases do tipo: "ó que é o seu último aniversário solteira, hein!?".
Tudo delicioso, mas sem aquela magia, aquela "coisa" que envolvia o 8 de outubro dos anos anteriores àquele que eu completei alguma idade que eu não me lembro, mas que modificou alguma coisa na minha cabeça.
Ou na minha idade... vai saber!
Será que ter passado dos 30 tem algo a ver com isso? Oh, não... tava jurando que essa crise tinha passado!

2 comentários:

FOA/UniFOA disse...

Fazer aniversário sempre foi pra mim especialíssimo.
Pena que nasci num dia difícil de ser lembrada.
E então, em todos os dias 27 de dezembro, fico numa expectativa de telefonemas que não acontecem, SMSs não enviados, emails não escritos. Até pessoas da família não se lembram de mim.
Por tudo isso tive de aprender a comemorar comigo mesma. Criar o meu dia, do meu jeito, para que eu me sinta feliz e pronto. Quem estiver comigo, bem; quem não estiver, amém.
Parabéns, querida. Beijão procê.

FOA/UniFOA disse...

hehe! Esqueci que tô conectada no perfil da FOA. É Giovana, querida. Bj.