Desde que descobrimos que vem um bebê por aí, foi iniciada a temporada das apostas. Amigos, familiares, conhecidos e até quem nem convive conosco compartilhou opiniões. A maioria quase absoluta acreditava que nosso bebê era um menino. A Emilly chegou a dizer que eu "tenho cara de mãe de menino".
E as opiniões não pararam mais. Eu e o Devan falávamos sobre o que as pessoas diziam, mas nenhuma vez dissemos o que pensávamos.
Na ultrassom feita com 13 semanas, a médica disse que, na opinião dela, teríamos uma mocinha. Como já tínhamos sido alertados pelo obstetra de que, nessa época, as chances de acerto ficavam "apenas" nos 51%, nós não nos empolgamos.
Só nós, porém. A Marcela, que junto com a Gisa, a Thais, a Resende, a Moti e, claro, o Andrezão, acreditava que uma menina estava a caminho, até produziu a arte do "Status", que compartilhei ontem no Instagram e no Facebook e coloque aqui ao lado. Acho que este grupo foi o único que acreditava mesmo que o bebê era uma menina.
Logo depois que a médica disse achar que era uma menina, o obstetra viu a ultra e fechou o veredito: pra ele, o bebê era mesmo uma menina. Disse até que, se o Devan quisesse um menino, teria que tentar 45 dias depois do parto, porque este era uma menina, com toda a certeza.
Mesmo assim, o Devan e eu mantivemos a dúvida. Ainda mais depois do alerta da Thais, que aos três meses, ouviu do médico que o bebê era uma menina e, um mês depois, que era, na verdade, um menino. Pra evitar a decepção, nós preferimos continuar nos referindo ao bebê como "bebê", sem comprar nada que caracterizasse menino ou menina.
Só que nós dois fomos os únicos. Meu próprio pai, no dia seguinte à opinião dos dois médicos, me trouxe uma caixa de presentes: cobertor de pelinho rosa, prato de refeição rosa, touquinhas de lã de menina e até um macacãozinho de menina. E a Lohana e o Júnior, que vieram nos visitar e trouxeram um body feminino lindíssimo.
Ta, continuamos esperando. E cultivando a expectativa.
Até ontem, que fizemos a ultra. A mesma médica que tinha suposto que era uma menina, confirmou. O bebê, aliás, ajudou muito. Não sei se por todo o chocolate que eu comi antes da consulta ou se pelos apelos que o Devan fez à barriga, na recepção da clínica. Alisando a barriga, ele dizia: "Amor do papai, precisamos saber se você é uma menina, pra mamãe comprar vestidos lindos, ou se é um menino, pro papai providenciar bonés e pro vovô arranjar aquela moto". Sim, ele disse isso umas trinta vezes. E o bebê atendeu. Na hora do exame, estava com as pernas abertas e ficou assim durante os quinze minutos em que ficamos lá. A médica medindo, contando, mostrando estômago, rins, coluna e cabeça e a menina com as pernas abertas, sem o menor pudor. Com as pernas abertas e as mãos no rosto. Vergonha de que, minha filha? Imagina... mantendo as vergonhas descobertas e escondendo o rosto...
Não sei a quem vem essa Aurora (a escolha do nome é assunto pra outra postagem). Aliás, nome inaugurando marcador.
Um comentário:
Muito feliz com a confirmação, Flávia! Lembro dos seus olhinhos quando me falou sobre a importância disso tudo na fila do Caixa das Lojas Americanas rsrsrs
Parabéns e que Aurora venha com muita saúde e traga muita felicidade a toda família, e nós sabemos que trará.
Grande bjo!!!
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